quinta-feira, 14 de abril de 2011

Um borrão

A pressa fez acabar e iniciar uma nova vida. Caminhos tortos, pessoas tortas com palavras distorcidas. Abrindo os olhos não se pode sentir. Então, feche e veja a vida assim.: Com espinhos e rosas, cercando esse chão, poeira e mais pó, levantando o borrão. Geladas atitudes, no fogo-violência. Pesadas tarifas de um " impondo a renda ". E o suor cai da testa do vendedor de boteco e esquina. Cai pelo pão e preço da gasolina. As jaulas se confundem, em prisões e escolas. Lar, família não sabe-se o que esperar. Mudou, rompeu significados e tradições. O mundo de energia, capital e robô não precisa de amor. Faz-se o que não se pede, fica as dívidas de ética. Não é de comer, nem de comprar. Ética é ética, e falta nessa nova vida. Pois a pressa fez acabar e iniciar a dor, alegria, ilusão, amor e tudo que antes importava. Nada mais é de graça nessa estrada de gente com palavras tortas. Viva ao prazer de ser um capitalista idiota!

Amanda F.

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