terça-feira, 12 de abril de 2011

Porém, contudo, nuca mais.

Um gosto amargo na boca,
Que não permite o meu paladar.
Um nó na garganta,
Prende a vontade de gritar.
Um mundo teatral,
Cada papel com seu valor.
Um sentimento que não entendo,
Por acaso se chama amor.
Um segundo para viver,
Entre grades e amarguras.
Um mundo sem você,
Liberdade que tortura.
Um caminho sem volta,
Expõe os seus perigos.
Mas de um em um,
Posso assim sorrir.
Mesmo que amanhã, depois, talvez,
Porém, contudo, nunca mais.
Adversativas, argumentativas,
Vão preenchendo meu texto (vida).
Uma história que eu mesma vou criar,
Com papéis que poderei intrepretar,
Com amores que vou descobrir,
E caminhos novos que irão me levar.
Mas o paladar amargo está aqui,
Com o nó e seus conectivos.
Demorei para aceitar e acreditar,
Não demoro para esquecer e recomeçar;

Amanda F.

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