quinta-feira, 14 de abril de 2011
Interno
Se for parar por toda queda, não saímos do lugar; O mundo é mais baixo que alto, e isso é claro e transparente; Vamos afundando ideias, perguntas e respondemos nossas interrogações; Quem responderá? O mesmo mundo que dúvidas nos causa?! E a cada passo, uma lama, lava, afaga, derrama, inala. E tudo pega, gruda, corrói, esse pé cançado de tanto correr, tentar correr, fugir, pensar em sumir; Por que ele corre tanto? Pela terra que puxa pra baixo, afoga, apaga. Um medo vem e afasta, toda possibilidade de ficar. Uma dor vem e derrama todo sangue á pulsar; O que se espera para o próximo, é o mesmo que se quer levar; Vou tentando subir, elevando conceitos para não deixar o chão me puxar; Enquanto meu mundo estiver sendo bom, agradável, mesmo que depressivo; Pois vivo por pessoas que vale a pena viver; E só morro por dentro, mas o externo respira, ira, gira, tudo que por dentro tento esconder;
Amanda F.
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