Minhas pupilas dilatam diante desse clarão. Avultam com vontades próprias.
Entre palavras sem nexos, enxutas, limpas. Almejando o inacessível.
Com graves e agudos. Cintilando tudo. Deslindando um segredo sem perigo.
Remexendo nas notas musicais de um antigo maestro. Para mutuar sonhos, rimas e cores.
Somente para ser um novo dentro das relíquias que me levam. Vertendo sangue, líquidos e lágrimas.
São elas, tão puras e dissemelhantes!
Que fazem enlear, sem princípios e fins lucrativos.
Estão ali fixas, sem vivas motivações. Mas desvairam ás vezes, sem culpa nem pendências.
Vagas, extensas e oblíquoas. Em chamas!
Sendo mastigada aos muitos, pisada e cuspida.
Pupilas essas tão angelicais, com escárnio e feridas;
Amanda F.
Fico até sem ter o que comentar. Posso dizer apenas: MAGNIFICO.
ResponderExcluiroown *-*
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