quinta-feira, 10 de maio de 2012

Sou uma circulante e viciada no seu ópio, amor.
Das lutas para largar, muito mais eu desejei.
Então eu te cheiro, bebo, mastigo devagar.
Vou dessecando minha pele nessa radiação ultra-amar.
Vou morrendo aos poucos ingerindo o seu veneno, amor.
Morte pra mim já é consequência de senti-lo.
Seria o maior prazer morrer em seus braços.
Gritar e sentir o fluxo das suas veias em mim.
Expirando o seu suor.
Deliciando a sua saliva, sua língua, seu sabor.
Novamente perdida nas loucuras insanas dessa paixão.
Viciada e completamente dependente desse amor.


Amanda F.