sábado, 30 de junho de 2012

My love is bigger than the starlight

O céu nos convida a dançar a última música.
Ouça as notas angelicais das estrelas cadentes.
Pegue nas costas nuas e desça devagar...

Veja como minha mão treme.
É culpa da infinita beleza desse céu.
Culpa do amor que não acaba.

Não quero o fim dessa canção.
Você precisa ouvir o meu silêncio.
Estou desesperada pela eternidade ao seu lado.

Meu vestido azul está rodando
Nesse paraíso dos olhos teus.
Você está encantado?

Meus sorrisos carregam vestígios dos seus.
Tudo em mim é você.
Será que percebes o meu sentimento?

Ah! Eu sou inteiramente sua.
Não há nesse céu luz esplendorosa.
Não há nessa lua vida.
Se estás longe de mim.

Venha comigo dançar!
Que não seja a última, e sim a primeira de várias.
O céu está disposto a dividir seu brilho
E iluminar o amor que a tempos dedico a você.


Amanda F.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Morrer ou deixar morrer?

Você joga na cara toda essa maturidade pseudônima.
Esse inferno que se tornou nós dois.
Enquanto seus dentes tortos aparecem.
Minhas quentes lágrimas escorrem.
Tanta coisa pra viver.
E eu aqui esperando a sua mudança.
Promessas foram feitas pela manhã.
Anoiteceu e nada se cumpre.
Farta, cansada encontro-me.
Jogada no sofá e com dor de cabeça.
Não importa o quanto eu queira,
Você simplesmente não fará tudo certo.
Estava estampado desde sempre
Que contigo nada é igual.
Tens uma singularidade que chega a matar.
Não sei o que faço para impedir o fim do meu mundo.
Esse amor é a falência em alegrias dolorosas.
É morrer ou deixar que você me mate
De amor, de penar, de chorar, de sorrir...


Amanda F.

Viúva do amor que não tive.

Ainda é cedo para falar de amor.
Eu nem coloquei minhas armaduras de cristal.
Antes cedo do que tarde demais.
Não serei viúva do amor que não tive.
Se meu tempo fosse eterno.
Tentaria evitar seu olhar.
Mas bem sei que sou segundos.
Fácil é me torturar.
Você brinca com seus olhos.
Eles não cansam de me embalar.
Vou guiada pelo tempo de recolher.
Com medo de ultrapassar a linha imaginária.
Sou movida aos toques seus.
Movida como um riacho de manhã.
Fria, sozinha e procurando um curso.
Não posso conviver e aceitar minhas mentiras.
Se quando o vejo meu peito padece.
Preciso agir antes que eu morra,
Pois seu amor é uma espada reluzente.


Amanda F.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Atenciosamente com amor

Sou um oceano de paixões.
És para mim o mundo em turbulência.
Tudo que há em terra, desaba!
Encontra-se somente nosso amor.
Mesmo que nele haja falhas.
Eu não me importo com o passado negro.
Seremos dois apaixonados pela madrugada.
Escolho pra gente as melhores melodias.
Seremos as serenatas.
Tanto amor assim explode facilmente.
Eu quero ser pra sempre seu fogo.
Ardendo a cada toque teu.
Minha consciência some aos poucos.
A vida agora faz um pouco de sentido.
Nada se compara ao que sinto.
Dias, meses, anos, décadas podem passar
O tempo já não me importa.
Serei pra sempre tua menina.
Esperarei as doces melodias para contigo ouvir.
Mesmo que o mundo desabe.
Perto, e sempre mais perto de ti quero estar.
Remoer o passado não mais.
Estou certa de que te amar já me basta.


Amanda F.

sábado, 23 de junho de 2012

Gotas de sangue

Recordar me faz tão mal.
Sou como flores no verão.
Queimando nas areias das praias lotadas.

Vivenciar é tão anormal.
Se não consigo me encontrar.
Se não tenho por quem chorar.

Sabor amargo que desce na garganta.
São os resíduos do meu passado.
Meus coágulos impertinentes.

Já não sei mais o que fazer.
Não há base nesse chão.
Não tenho sonhos, vivo em vão...

E no peito um silêncio constante
Nem minhas forças possuo mais.
Irei enterrar as últimas gotas de sangue.
Abraçar o vazio que persiste e me corrompe.


Amanda F.

domingo, 17 de junho de 2012

Canção desafinada

Inspiro essa letra suavemente derramada.
Transnpiro minha boca adocicada.
Tentando decifrar esse seu corpo.
Dividida pela morte de virver esse amor.

Volto ao início da história mal contada.
Recapitulando toda essência dessa paixão crua.
Você que meus olhos cegou.
Por fim, deixou essa letra derramada.

Eu bem sei que não me amas.
Somente há meu amor na mesa.
Um pouco de ti não me basta.
Não sou mulher de migalhas.

Toda luta de armar essa dor.
Escapar desse sofrimento que é tê-lo.
Mas sua fraqueza é convidativa.
Seu corpo ainda desejo decifrar.

Eu queria saber escrever sozinha.
Queria ri bem alto de tudo.
Mas minhas pernas são compridas.
Difícil é caminhar na noite fria.

Você bem que podia desmintir esse final.
Atrapalhar essa cena teatral.
Jogar rosas amarelas no palco.
Beijar minha mão como um verdadeiro cavalheiro.

Se não sou sua rainha, não poderás ser o rei.
Vou cantar essa canção desafinada.
Inspirarei a mais triste melodia,
Do alguém que amar não poderia...

Nunca, nunca poderia...

Amanda F.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Dias em mim



Um dia a gente encontra aquela metade que falta.
Um dia a gente se encontra e já não importa mais nada.
Um dia a gente chora.
Um dia a gente sorri.
Um dia a gente implora pela morte.
Um dia a gente quer mais é viver.
Muitos dias passam e como folhas amarelas secam.
Muitos dias passaram por mim,
Muitos dias fugiram das minhas mãos.
Um dia eu carrego minhas histórias.
Um dia eu me levo daqui.
Para um dia encontrar aquela metade.
Para um dia consumir esse desejo de sorrir.
Para que um dia eu possa contar essa histórias guardadas.
E finalmente viver esses dias.
Sem que eles escapem de mim.


Amanda F.

domingo, 10 de junho de 2012

Amadurecimento

Você nunca disse que seria assim.
Eu nunca pedi para mudar.
Mas a vida força a barra.
Tivemos que sacrificar.
Suportamos juntos ou longe muitas coisas.
Mas você nunca disse que seria perfeito.
Está sendo, mas do nosso jeito.
Nosso jeito de viver.
Nossa maneira de dizer eu te amo.
Você nunca desejou meu mal.
Eu sempre desejei seu bem.
Somos dois textos complementares.
Duas histórias contorcidas.
Nossas cores formam arco-íris.
Nosso amor semeia a vida.
Sei que fiquei calada,
Quando na verdade queria gritar com você.
Sei que ficou sozinho,
Quando precisava muito me vêr.
Ainda temos o que crescer.
Muitas linhas precisam ser preenchidas.
Você sempre disse que seria eterno.
Eu nunca duvidei do que me dizia.


Amanda F.

My story this time!

Ligo no último volume.
Dessa vez vai ser pra sempre.
Nada de musiquinha romântica.
Sem essa de lágrimas escorrendo.
Vou rebolar e gritar com o primeiro que aparecer.
Pichar no muro da sua casa palavras obscenas.
Pagar uma bebida bem forte.
Para que assim possa te esquecer.
Não vou me iludir procurando sua foto.
Aliás todas as cartas já foram pro lixo.
Não pertenço mais a essa vida pacata.
Onde você mandava no meu caminho.
Resolvi escrever com sangue minha história.
Está pingando aqui no meu colchão.
Dói de vez em quando meus dedos.
Mas meu peito já não dói não.


Amanda F.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Nem morta...

Sai de mim um desejo que não sei explicar.
Pois é ver-te que em mim acende uma brasa.
Seu hálito quente sussurra palavras escolhidas.
O que fiz para merecer tanto penar?
Você não foi e nunca será
Um homem perfeito, aquele que tanto sonhei em vida.
Se nas horas que mais preciso
Seu nome eu grito mas você não vem.
Então a chama se apaga e eu acordo sozinha de novo.
Chorando mais uma vez por tudo que você não fez.
Mas basta você voltar e me pegar desprevinida.
Que volta toda onda escondida desse fogo interno.
Novamente estou jogada em sua cama
Coberta por beijos que me fazem despir.
É só abrir sua boca e dizer palavras de amor.
Mesmo eu sabendo que nada sobre tal conheces bem.
Vou caminhando de olhos vendados para o precipício do coração.
Basta só mais um toque que definitivamente desabo em meio a liusão.
Dessa vez não haverá saída,
A luz está distante, e eu já me sinto invadida.
Sua mão escorregou em minha nuca
Minha morte é tão fria.
Exatamente como imaginei.
E como eu amo essa sensação!
Faleço em seus braços.
Se morrer significa possí-lo,
Morro quantas vezes for preciso.
Vai esvaindo lentamente minha essência.
Mas esse desejo que é vivo
Surge de repende, e novamente estou respirando.
Você trás pra mim outra dimensão do que é viver.
Morro, revivo e me mato.
Sendo assim faço do impossível
Um possível amor que quero despertar em você.


Amanda F.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Irreal




Banhastes meus olhos de límpida água.
A brancura da sua pele reluziu nas vidraças.
Olhastes com olhos de águia.
O azul esverdeado me atingiu sem piedade.
De verdade, pois não minto,
Eu não acredito em fantasia.
Mas você, não sei bem porque, fez-me em sonhos os dias.
Sabemos que nada aqui pode ser real.
Sua beleza incomparável a qualquer ser natural.
Sua voz é uma sonora canção.
Não sou nada perto do que és.
Se bem sei, nada sei de ti.
Sei somente que te amo desde a primeira vez que te vi.
Nada busco em outras sombras.
Se foi ver-te meu mundo desabou.
Sou fraca e inocentemente perdida.
Desconheço o significado do amor.
Mas você e seu segredo,
Não me diz, mas sinto que tens um.
São como luzes azuis na escuridão do meu peito,
Trazem pra perto um aconchego.
Um sentimento de felicidade.
Se amar for sentir essa sensação,
Digo sem vergonha que amo-te,
E preciso para sempre tê-lo em meu coração
Mesmo que eu não acredite nessa irrealidade.

Amanda F.



ps: muito inspirado em Edward Cullen. *-*

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Troque sua liberdade por minha prisão.

Não me engano quando beijo sua boca.
Eu sei que estou ficando louca.
Desejando ser um só com você.
Suas asas ninguém pode cortar.
Sua casa é o mundo.
Meu mundo é estar ao seu lado.
Vou mentindo para mim.
Acreditando que um dia você possa entender.
Pedindo aos céus que te expulsem.
Para que enfim você não possa voar.
E assim eu possa contigo ficar.
Não há constância nessa mente que insiste em você.
Insiste em pensar que poderia um dia me amar.
A sombra da solidão hoje me visitou.
Como dói vêr que é anestesiado de meus sentimentos.
Que só é minha garganta que está seca.
Minhas pálpebras molhadas.
Minhas mãos vazias como seu frio coração.
E mesmo com tudo isso ainda estou aqui,
Admirando seus olhos que dizem eu não te amo.
Disposta a perder tudo por você.
Troque sua liberdade por minha prisão.
Eu tenho certeza que não irá se arrepender.


Amanda F.