O amor é um fogo que queima,
Não interessa se vai ou não doer.
Vem de um jeito estranho,
Acaba só depois de ferir, rasgar e matar.
Esse amor tão ácido, cínico, extravagante
Possui estas e mais adjetivos,
Por ser tudo em um só.
Um sentimento muito rico,
Na pobreza da fragilidade.
Que é capaz de elevar e derrubar,
Sem avisos prévios e nada.
Por isso que eu odeio amar,
Mas de tanto odiar, eu amo.
Eu vou amando, e vou saboreando
O amargo, doce sabor,
De um (in)útil medo chamado amor;
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