segunda-feira, 25 de abril de 2011

carpe diem!

Não canso de buscar, olhos, feições, modos.
Insisto em lembrar, mas não dá mais.
No fim, sempre eu que choro, chuvas, trovões caem.
Não, mesmo assim eu busco!
Porque?
Não sei... Não entendo o que esse coração quer.
Quanto mais eu tento esquecer, mais ele me afronta.
Como se eu tivesse um inimigo mortal dentro de mim.
Tão forte, que não pode ser destruído sem me destruir junto.
Parece que ele sabe, e faz de propósito tudo em mim girar.
Eu estou feliz, ele vem e faz-me chorar.
Mesmo que eu lute, grite, sufoque!
Não sei... Meu coração é tão independente e dependente!
Tenho forças somente para me dobrar, ouvir, aceitar.
Ainda conseguirei vencer!
Parar de buscar modos, feições e olhos.
Dar uma rasteira no fugaz coração.
Esquecer de vez o que me faz infeliz.
Buscar apenas o que me faz bem.
Ser eu mesma.
Mais, sempre mais da liberdade; carpe diem!
Vou colher, plantar sem medo de saborear.
Saborear, sem medo de repetir.
Satisfazer com tudo que posso e sou.
Sem coração tratante para me dizer,
O que e não fazer; pra onde e porque vou;

Amanda F.



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