quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Início das comemorações


Oi gente, é muito difícil eu fazer esse tipo de coisa, mas resolvi abrir excessão, já que o tempo passou tão rápido, e cá estamos com 5 anos de Palpite.
Uaaaaal! Muita coisa aconteceu durante esses cinco anos, coisas boas e outras nem tanto, mas o que importa é que tudo acabou em POESIA.
Quero agradecer à você que sempre dá uma espiadinha no textos que publico, nas coisas que exponho aqui no blog. Aliás, tenho plena convicção de que deixei muito à desejar nos últimos anos, mas é que agora tenhos outras atividades, e meu tempo é bem mais limitado do que quando eu estava no ensino médio. Falando nele, foi a época que eu mais escrevi, certo!? Espero palpitar mais por aqui, e agradeço de coração quem dá uma compartilhada nos poemas, curte e comenta.
Desde o início deixei claro o objetivo desse blog: DESABAFO. Claro qu muitas vezes não necessariamente escrevi ou escrevo aquilo que estou vivendo, mas em outras coisas sim, então, apostem no que é ou não realidade em minha vida haha.
Vou parar de fazer piada, acho que não é o meu forte, porém amo rir, então... O que eu quero com essa publicação diferente? Apenas dizer que estarei repostando os 10 textos que eu mais amei escrever. (Ah, mas você não ama todos?) Gente, amar eu amo, mas qualquer um sabe que sempre tem aquele texto que tu escreve e pensa: foi eu mesmo que fiz isso? hahaha Então, é mais ou menos isso.
Estarei nos próximos dias publicando em ordem decrescente aqueles textos que eu me surpreendi comigo mesma. Depois, posso estar promovendo uma votação, para saber, qual deles você mais amam, que tal?
Bom, é isso gente. Obrigada pela atenção de sempre, E viva a poesia!

Amanda F. ( Assinatura dos primeiros textos!)

domingo, 17 de janeiro de 2016

Morrer


Estou atordoada.
Não sei bem, mas estou.
Na verdade é confuso.
Um pouco mais do que simples.
De mãos atadas.
E meus olhos afoitos.
Buscam algo, não sei bem o que.
Estou assim.
Amordaçada.
Cala-se a letra.
Só vozes se espalham.
Elas não dizem nada.
Quem diz sou eu.
Não agora, não por hora.
O que de bom em mim existiu, morreu.

A.F

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

1813


Era para ser mais um mero poema.
Quando li, era tortura pura.
Não que fosse culpa sua.
Jamais duvidara da sua inocência.
Mas me prestava a sentir
Minha súplica incoerência
De vê-la e mentir.
Mentir pra mim, pro meu coração.
Que fora carência, passageiro devaneio.
Sentei meu corpo naquele chão.
E vaguei, pensando em tudo.
Seria estranho se não fosse amor.
Mas como poderia ser?
Não nos tocamos, não lhe escrevi.
Até agora.
E estava alucinado, pairando nos seus lábios.
Em como eles eram beijáveis.
Em como tudo era sublime.
De soslaio, sua postura de dama.
De mulher que era, de donzela.
Era 1813, e não me permitia.
Eram várias as barras de vestidos.
Mas só a dela, só queria aquela...
Menino que era, pudera,
Enrroscado nos seus cabelos lisos.
Que ironia, tão lindos e finos.
A doce ilusão de amá-la.
E escrever era mais fácil que falar.
Quando lerias?
Não soube afirmar.
Esse pobre e infeliz
Só queria, fitá-la,
Encorajado pelo desejo,
Apenas que fosse rápido,
Um beijo, e assim morrer.
E era pra ser um poema,
Perdoe-me, mas é tão avassalador,
Contagia minha alma,
Contagia o que em mim se salva.
Se de fato soubera, teria a evitado.
Mas não se manda no destino,
E ele a colocara em seu caminho,
E viu-se fadado a ama-la
Por toda uma vida.

Ad nama

domingo, 3 de janeiro de 2016

Por mais um ano que despertou


As oportunidades são suas.
Escolhas erradas ou boas.
Tudo vem de ti,  por ti passará.
Um novo olá, e de novo talvez uma dor.
Nem tudo pode ser uma flor.
Reguei as minhas sementes.
Colhi sorrisos e lágrimas.
Faz parte da cena, dramatizar.
Queira verbos infinitos.
Nessa nova etapa, página...
Queira o querer bem,
Que vem o amor, as flores desejadas.
E tudo o mais te consome.
Das sensações, o prazer.
Das vibrações, os abraços.
O desejo de renovar esta em nós,
Queira e alce os vôos maiores
Que seus sonhos e dores... Feliz 2016!

Ad' nama