quinta-feira, 28 de abril de 2011

Anjo sem asas


Tão sensível, pura e virginal, esse anjo sem asas.
Que nos deleites de noites longas, sonha com amores passados.
E contrói seus muros, arcos e quadros.
Movimenta-se entre árvores, lua e melodias.
Ao som de qualquer animal da floresta.
Ao se despir, procura e faz.
Faz... O que pensa não fazer, faz!
Tenta em vão encontrar e faz,
Todos os seus planos do futuro.
Louca em seus pensamentos vulneráveis.
Discreta nas palavras incabíveis, sujas e irônicas.
Ela têm esse poder!
Faz quando quer, pois não precisa de opiniões.
Sua liberdade é tão presente, mas ela se define solidão.
Volta de onde não devia ter saído.
Das matas fechadas do abismo de seu peito.
Que se abre aos poucos,
Para não deixar escapar seus presos sentimentos;

Amanda F.

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