Enquanto arranco sua roupa ele beija a minha boca.
Insisto em parafrasear uns versos ensaiados na guitarra antiga.
Ele não entende, ele finge que se importa e tranca a porta.
Ele não é sensível suficiente para dizer que me ama.
Mas pra beijar minha coxas e morder entre as pernas,
Ah! Isso ele sabe fazer muito bem.
Só queria que ele soubesse que não houve ninguém melhor.
Não encontrei outro cara, menti descaradamente.
Ele me ouviu calado, enquanto inventava essa história que desminto agora.
Mas o desejo foi maior, ele me pegou e beijou até eu ceder.
Ele entorpece meu corpo, e cá estou transbordando de luxúria.
Faço amor, e sei que pra ele é só mais uma aventura.
Uma desventura pro meu peito angustiado de sentimentos.
Sou um rio tão profundo, ele é só um poço de cimento.
Limitado por essas pedras que ocupam o lugar onde deveria bater um coração.
Mas agora já é tarde, estou inteiramente a vontade dos caprichos desse homem.
O pior é saber que amanhã acordarei sozinha.
Ele não vai mudar só por que espero que ele mude.
Sempre será desse jeito.
A carência de amor contra o infinito desejo do corpo.
Ele não tem culpa, já tinha deixado bem claro.
Homem otário, não se dá conta que se me amasse seria tudo mais fácil.
Talvez não pra ele, mas pra mim.
Que nesse exato momento digo que o amo, e ele só esboça um riso enfadado.
Ele ou ela parecem nunca entender nossos corações, pedimos tão pouco em troca de tudo! Você está lendo mentes ultimamente por aí?
ResponderExcluiré, lêr mente é outro dom meu, o primeiro é cuidar (enfermagem) kk
ResponderExcluir