quarta-feira, 20 de julho de 2011

Arma de fogo

De vez em quando nos armamos.
Para não cair nas pedras dessa vida sem asfalto.
Pisamos com cuidado; talvez exista dinamites ativos.
Tantas bombas nucleares ocultam a visão do dia.
E o sol - coitado - sem função quer queimar.
E tudo de repente fica mais quente.
O mundo abafado de fumaça de fogo; dispara mais uma vida.
Aumenta a pressão; a necessidade de sobrevivência.
Quem não se apoiar em Darwin irá perder.
Porque arde, mas passa.
Só os aptos irão sobreviver.

Amanda F.

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