Parar pra pensar nas coisas banais e simples que não se vê, sente e toca.
Parar pra analisar olhares perdidos e desejos carnais.
Não se para pra isso...
Parar pra entender as dores da perda.
Parar por querer parar; por saber a hora de parar.
Não se para jamais.
Não se para pra nada agora. Nem para falar e sentir o prazer das noites de insônia.
Tentar enxergar qual prazer nisso pode-se haver.
O tempo que não permite volta, devoluções; um tempo que não para a nenhuma excessão.
Nem regras ele segue, nem momentos prolonga.
O seu único objetivo é passar.
E como passa esse tempo!
Um inesgotável tormento de segundos que parecem dias, séculos de exaustão.
A veloz ventania que afugenta tristezas e melancolias se de amor se alimentar.
O tempo não para; não pode parar. Por isso ele passa, não volta e vive intensamente seus segundos, minutos e horas, sempre penando, alimentando saudades e acariciando vontades de seres apaixonados.
Amanda F.
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