quarta-feira, 18 de maio de 2011

Confusões!

 Confusões de práticas gentis.
 Trocando o verbo pelo adjetivo amor.
 Mas amor adjetivo não é; por tudo a confusão se criou.

 Dizendo licença sem olhar.
 Pisando nas pendências de um devedor.
 Causando triunfos na culpa de perder.
 Tirando respostas sem perguntar.

 Isso é loucura de paixão!
 Buscar incansavelmente carinho, toque e prazer.
 Mentir sem querer; com querer também.
 Roubar os pobres e dar aos que devem.
 Pagar com a mesma moeda as culpas e ilusões.
Tudo causa confusões quando se está amando.

 E hoje amo! Com tanta voracidade e calor.
 Perco minhas lúcidas coerências; ganho fantasias e amor.
 Tudo que trago por dentro, ao externo contradiz.
 Pois pratico aquelas causas gentis.
 Causas que suprem minhas vontades insanas; devaneios crescentes,
 Desse sabor adocicado e delirante que trago no peito, alma e coração.

 Um amor tão fraco e potente; divertido e sem compaixão.
 Abusa de mim e faz-me nascer e morrer aos poucos.
 Causando sempre essa gostosa confusão.


 Amanda F.

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