Na sua pele tem meu nome.
Vestes minhas fantasias.
E sonhas com meus olhos de luar sem lua.
Nos seus cantos me encontro.
E participo das suas loucuras.
Vivencio suas tardes de melancolias.
Sua dama do penteado alto.
Com alguns fios pendendo no ombro nu.
O corpertte delineando o corpo esguio.
E a rosada feição de menina ingênua.
As barras do vestido lilás no gramado.
Você com seu casaco nos braços.
A manga enrolada, pelo calor.
Sentados no campo, observando.
Minhas risadas confundidas com as suas.
Nossos olhares de infinita plenitude.
Momento de um tempo que não mais se vê.
É o que chamamos de refúgio.
Escapismo desse invisível tocar de mãos.
Sentimentos de nuvens carregadas.
Se chover é paixão.
Mas vejo a tarde tão ensolarada.
E sobrevives do que restas.
Apenas a recoradação.
Dos sonhos daquelas épocas.
A.F.
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