Dos versos um beijo sereno para acalmar minha'alma cansada de todo esforço mundano. Bebo agora minhas ilusões que cheiram álcool puro, que me embriagam lentamente, pois quero morrer assim. Imaginei que fosse um erro, acertei. Nunca deveria ter visto suas pegadas, culpa do destino, culpa do maldito caminho. Agora faço-me de inocente, desiludida, torta, amargurada. Esperando a sua volta, a sua implora, a sua hora. Rimando algo que nem existe. Criando palavras que não se vendem. Sendo um poema mal escrito, mas existe poema mal escrito? Poema sou, das rítmicas prosas cancioneiras. Dos versos que deliciosamente rompem meus lábios, que me tentam, que me despem. Você era, não é mais. Era o último de todas as opções. Negaria três vezes, cuspiria em seu prato, rebelaria minhas excêntricas preposições. Mas seus passos atrativos ecoaram em minha mente. Se hoje sou uma linha dormente, foi pela ausência do amor que não vive e tão pouco senti. Foi pela insistência boba em alguém que mal sabe me ler, quanto mais escrever em mim.
Amanda F.
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