sexta-feira, 2 de março de 2012

Tiempo

Reviver torna-se um sacrifício.
Buscar saídas para o novo.
Sobre mistérios, eu sou medrosa.
Sobre amor, eu sou teimosa.
Das juras que um dia ele fez.
As noites longas que com ele arrisquei,
Foram as mais lindas, eu admito.
Por isso tenho medo nunca olvidar.
Medo de tentar outra vez.
Não quero mais cacos nesse coração,
Que tão frágil pede socorro.
Então não mande flores, nem bombons.
Não me faça sorrir, e depois murmurar canções de amor.
Não é culpa sua que eu seja assim receosa.
A culpa foi daquele que  um dia me magoou.
Vou colher minhas flores murchas.
Restaurar esse jardim, que foi mi corazón.
Tempo é do que preciso.
Para entregar-me inteiramente.
Sem temer e duvidar do seu querer evidente.

Amanda F.

Nenhum comentário:

Postar um comentário