sábado, 3 de março de 2012

Amor que não conhecemos


Se o amor nunca foi o que sempre soubemos.
Nada fará diferença agora.
Não é amor, nem sofrimento pequeno.
Somos os nós da nossa própria garganta.
Uma simples e abstrata tragédia grega.
Nosso corpo suga as luzes das noites.
Por um amor que nunca existiu.
Meus poetas e os dons divinais.
Não respondem as minhas lamúrias.
Sou um ser aprisionado em jaulas de cristal.
Frágil e muito segura.
No peito as batidas rotineiras.
O sol á noite não me acordou.
Sou banhada de canções serenas.
Desse nosso frio amor.
Amor que não conhecemos.
Não fiquemos assim tão nus.
Expondo a ignorância do coração.
Abrigando as dores que nos seduz.


Amanda F.

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