Revestida de fogo; puro sangue na pele.
Arranhada e julgada.
Um caráter manchado; como a roupa imunda.
A noite morrendo; sonolentas estrelas despertavam.
Mas o frio era persistente no peito.
Não haveria luz que iluminasse.
Em um coração, pedaços somente.
Resquícios das fugas; dos sonhos passados.
Lágrimas escapavam; cansadas de tanto surgirem.
E o amor guardado na gaveta de qualquer sentimento.
A manhã iria sucumbir a intensa aflição da carne.
Cada passo distante da razão; a demência nascia.
E no peito mais sangue sem pulsação,
Pingava no rosto pertubado.
Nem deus por ela sorria...
Amanda F.
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