quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Nadar

Meus rios são molhados e secos
Ao teu corpo navegante sem cessar.
Sou oceano; mares torturantes.
Meu amor, vem nadar!

Se afogue se quiser.
Deixe minhas águas te banharem.
Lave sua alma; seu coração.
Na pura e límpida maré.

Sou tua fonte; beba-me agora!
Você é meu capitão; domine meus dilúvios.
Seja a tempestade á me agitar.
Meu furacão incontrolável.

Tire onda; fique por cima - na crista.
Depois nade, nade até não mais querer.
Cause os fênomenos em minha lucidez.
Mergulhe até não mais poder...

Amanda F.

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