Trago que é pra passar o tempo,
E meu pulmão agradece a morte lenta.
Dispa-me que sou desprovida
Do desejo de ir embora; ainda não.
Preciso de mais do que me provaste.
Anseio por toques, beijos e olhares.
Respiração ofegante e nudez no sofá.
Quero suor, o cheiro e a sensação de voar.
Não me leve daqui, não me retire ainda.
Deixa que vou só, cheguei sozinha.
Sei me cuidar.
Apenas permita-se mais um gole,
Ainda não estou saciada.
Meu corpo geme e faz calar.
As estranhas extremas doçuras extrapolam.
São tantos os êxtases, o corpo não quer calar.
Depois na surdina, vou-me tranquila.
Escapulindo pela beirada.
Do jeito que você me quer.
Não é pra amanhã, é por hora.
E agora, me devora, sou o que quiser.
P.S
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