sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Não quero só sonhar

Gostaria de realizar esses sonhos que me perseguem toda madrugada. Cá estou, transvestida de amor puro, mas sem cuidar dele. Por vezes penso estar enganada, duvidando do que meu peito está sentindo. Talvez seria mais simples uma placa brilhante dizendo CUIDADO! VOCÊ TEM CERTEZA MENINA?! É, meu peito deveria ter uma dessas placas de aviso, só para evitar meus erros diários. Tá, o papel está sendo feito pela razão; outra estúpida comadre do meu peito. Será que ninguém aqui neste corpo pequeno pode me ajudar? Os céus nem sequer me olham, só derramam frouxamente suas respostas, que me lavam com tanto zelo.  As estrelas já desistiram de mim. Foram tão cuidadosas, e eu egoísta como sempre deixei-me levar pelo coração bandido. Bandido sim! Coração estúpido, que só me diz merda. Não, o peito é diferente do coração. O coração não é um órgão, ele é meu cúmplice de CAGADAS. Eu sei que agora é diferente, você não é como ele. E é por isso que sonho toda madrugada com a gente. Mas sonhar não é o que quero apenas. Você também não se realiza só com boa noite e eu te amo.  Muito menos eu. Tá vendo? Não somos tão singulares; somos até uma figura de linguagem. Um sinestesia gostosa, mas que precisa de um sutil toque. Você sabe do que estou falando, não sabe? Lua, querida parceira das noites mal dormidas, venha-me cantar aquela canção dos amores que são possíveis antes de cair nesse novo sonho de amor. Porque já não me aguento de dúvidas! Só eu sei o quanto meu peito sangrou...

Amanda F.

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