Sabe quando você não entende mais nada?
Quando suas forças ultrapassam seus limites frágeis?
É, tô meio que assim.
Meio aqui como um todo.
Não somente o meio em si.
Força do hábito de dizer que estou bem.
Não, não tá nada bem.
Porque você transformou a melodia em um sopro gelado?
Porque você não fez diferente?
Meu corpo sente sua falta, sabe?
Aquele seus defeitos também me fazem falta.
Fere saber que está tentando encontrar outra.
Outra pra reclamar desses defeitos que tão bem conheço.
Chove dentro e fora de meu peito.
Ouço agora músicas que falam tão bem do amor.
Droga de sentimento vazio sem ti.
Não faz sentido ainda persistir nessa prosa.
É melhor arriscar a última rima.
Você, tão igual a mim.
É, não saberás por mim como te amo.
Mas isso não importa mais.
Deixa pra lá, enfim.
Amanda F.
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