segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Reticências, please!

O amor foi matando com aquele fogo gelado que só ele tem. A dor foi corrompendo a alma que tanto assegurei pra você; só pra você...
O amor possui um tipo estranho de dependência. Ele precisa muito de você; eu já nem tanto assim...
O amor vomitou as desculpas, eu não fiz questão de limpar. É tão límpido a verdade crua que cai da sua boca suja...
O amor fez de mim um específico dadinho; fui lançada com toda força, de olhos fechados...
Para hoje só tenho meu sangue, meu caráter, meus sentimentos podres.
Não vou fazer a dieta desse amor que me jurou tantas coisas; farsa.
Por favor meus céus nublados das cinzas que sobraram do peito inocente:
Devolva-me as antigas letras que cantava!
Naquela época eu sentia que poderia morrer feliz só por estar bem.
Neste exato momento eu nem sei se valeu a pena clamar...


Amanda F.

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