sábado, 4 de agosto de 2012

Amar não necessariamente é sofrer

Sou estranha no meu modo de amar.
Fico calada quando deveria falar.
Sou cuidadosa demais, e ás vezes você não percebe.
Você ao contrário do amor desconfia.
Eu busquei tanto uma saída.
Mas parece que não tem jeito.
Eu devo ter nascido para sofrer mesmo.
Quantas vezes a gente prometeu?
Quantas vezes a gente reatou?
Estranhamente eu te perdoei.
Mas você não me perdoou.
Eu posso ser estranha ao amar.
Mas não sou idiota para continuar.


Amanda F.

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