Recordar me faz tão mal.
Sou como flores no verão.
Queimando nas areias das praias lotadas.
Se não consigo me encontrar.
Se não tenho por quem chorar.
Sabor amargo que desce na garganta.
São os resíduos do meu passado.
Meus coágulos impertinentes.
Já não sei mais o que fazer.
Não há base nesse chão.
Não tenho sonhos, vivo em vão...
Nem minhas forças possuo mais.
Irei enterrar as últimas gotas de sangue.Abraçar o vazio que persiste e me corrompe.
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