domingo, 17 de junho de 2012

Canção desafinada

Inspiro essa letra suavemente derramada.
Transnpiro minha boca adocicada.
Tentando decifrar esse seu corpo.
Dividida pela morte de virver esse amor.

Volto ao início da história mal contada.
Recapitulando toda essência dessa paixão crua.
Você que meus olhos cegou.
Por fim, deixou essa letra derramada.

Eu bem sei que não me amas.
Somente há meu amor na mesa.
Um pouco de ti não me basta.
Não sou mulher de migalhas.

Toda luta de armar essa dor.
Escapar desse sofrimento que é tê-lo.
Mas sua fraqueza é convidativa.
Seu corpo ainda desejo decifrar.

Eu queria saber escrever sozinha.
Queria ri bem alto de tudo.
Mas minhas pernas são compridas.
Difícil é caminhar na noite fria.

Você bem que podia desmintir esse final.
Atrapalhar essa cena teatral.
Jogar rosas amarelas no palco.
Beijar minha mão como um verdadeiro cavalheiro.

Se não sou sua rainha, não poderás ser o rei.
Vou cantar essa canção desafinada.
Inspirarei a mais triste melodia,
Do alguém que amar não poderia...

Nunca, nunca poderia...

Amanda F.

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