segunda-feira, 16 de abril de 2012

Não é pra sempre quando só um pode sorrir

Nem eu mesma sabia das forças que possuia.
Uma voracidade escondida tanto tempo.
Um grito berrante no peito.
Um louco desejo de desabafar.
Você sempre me viu com olhos de papel.
Minhas asas desenhou.
Mas, eu nunca fui o seu anjo.
Nunca fui do jeito que me moldou.
Tentou por tantas vezes impor.
Dizia ser seu amor.
Seu jeito de amar.
No fundo eu sempre soube que era uma forma de me afastar.
Afastar daqueles que não gostava.
Das pessoas que erradamente julgava.
Queria meus beijos, carinhos e sonhos.
Mas nunca quis me ouvir.
Foi meu mal te fazer acreditar que podia ser pra sempre.
Não é pra sempre quando só um pode sorrir.


Amanda F.

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