Sei das plumas que percorrem meu quadril pequeno.
O aconchego dessa imensa brancura.
Conforta minha alma vazia.
Quando durmo a mente de preocupações ecoa.
Feita morta em uma tumba escura.
Meus olhos nem sequer movem-se.
Solidez total do corpo.
Quando sonho, se é que sonho.
Sou toda tortura.
Toda a desventura das minhas ilusões infantis.
Quando nua sou o anjo dos seus desejos.
Coberta de laços vermelhos.
Um lindo presente para o devaneio.
Amanda F.
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