sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Torment


Ah como eu queria! Eu tenho direitos de odiar todo essa amor que carrego por você.Outra vez choro e pra quê esse meus gritos? Você não ouve; nunca escutou mesmo...
A minha rotina é agir em círculos infinitos. Odiar em pensamento. Como queria que meu coração arrancasse todo o prazer que senti, e meu corpo pudesse repelir o calor. 
Quebra coração! Espatifasse! Eu uso da razão...e do que serve o mais sábio dos homens, se na arte de amar não existe cálculo e solução que dê jeito?!
Evapora em mim as verdades e insisto em levar-te. Não chove, mas molha tudo em mim. Você vive inteiro, com metade da alma inocente que possui. 
Eu ando vagando nas minhas mais abstratas fantasias de menina. Eu mergulho e tento apagar as palavras ditas que pingam como sangue quente na minha boca macia.Eu respiro e só desejo voltar no tempo. Eu amo e esse é o meu tormento.


Amanda F.  

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