domingo, 11 de dezembro de 2011

Doce e viciante

Das vezes que tentei dizer-te
Todo esse amor que guardo,
Você não escutou minhas batidas.

Das dores que carreguei
Por amar loucamente você.
Não obtive atenção dos olhos lindos.

Das palavras bonitas, desenhadas no papel
Que escrevi nas noites que em ti pensei.
Nunca as enviei; você não desconfia desses poemas...

O tempo passou, e eu cresci contigo guardado.
E hoje você vem com querer, vontades...
Mas não.
Não vou assim me entregar.
Tenho medo de amar você.
Foram lágrimas.
Feridas cicatrizadas.

Estou melhor, aprendi que não merece
O amor que carreguei e carrego até hoje.
Seus olhos eram vagos quando nada eu tinha.
Agora que posso oferecer riquezas,
Esses olhos querem me prender de novo.
Mas sou vacinada contra amores inúteis.

Seu amor é uma serpente.
Tão malicioso diz pra mim que sente desejos.
Vou suportar o pecado.
Não quero provar de seu veneno meu amor.
Um veneno doce e viciante.

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