Ela vestiu o mais lindo vestido.
Deliciou-se com as dúvidas de cores.
Brincou, como criança inocente.
Decidida resolveu libertar-se.
Olhou seus frutos, mas nãos os provou.
Ela sabia que gosto teriam,
Por serem tão maduros.
Foi caminhar mais um pouco.
Outros horizontes e flores persiguiu.
Brilhou os olhos pequenos.
Sonhou que podia e conseguia ter.
Delicada pegou um fruto novo.
Mordeu e sentiu seu gosto.
Era um sabor diferente.
Adoraria provar mais.
Logo percebeu que era tarde.
Na noite não se pode plantar.
Abandonou assim outra possibilidade.
Cedinho vestiu o lindo vestido multicolorido.
Negou seu próprio fruto por outro de sabor diferente.
Novamente ela optou tarde demais.
Afundou sozinha seus sonhos e desejos frustrados.
Amanda F.
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