terça-feira, 5 de março de 2019
Segunda pele
Uma vez me disseram:
- Poesia não enche barriga!
Não perca seu tempo, não.
Engraçado...
Meu corpo sobrevive dias sem comida
Mas não sem coração.
Continuaram falando:
- Poesia não dá dinheiro,
Como vai se sustentar?
Engraçado...
O preço do que eu quero,
Eu vejo e pago.
Mas ninguém nunca soube explicar:
"Quanto vale o amor?
Qual o preço a se pagar?".
Enquanto eles falam,
Sigo me reencontrando.
Desvendando os meus olhos,
Para algo além do palpável,
Algo maior e mais infinito.
Sigo rimando minhas emoções,
Mergulhado nas letras que me escrevem.
Sigo sendo poesia,
A minha segunda pele.
A.F.
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