Então tudo mudou.
As linhas e raízes.
A trilha até você.
A antiga rima.
A nova prosa.
A mordida.
O gosto.
O sabor.
Tudo realmente mudou.
E não, não foi você.
Nem o tempo.
Nem eu.
Foi a vida.
Ela sempre muda.
Inconstante entre idas e vindas.
Restou o vazio.
Entre nós.
Um vazio que não some.
Ele cresce e persiste.
Leva seu nome.
Me anula.
Tudo, absolutamente tudo,
Não faz sentido.
E a dor resiste e mora comigo.
A.F.
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