sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Toda vez...


E toda vez que o ver,
Minha mão suará.
Serei sua.
A mente voará.
Imaginando nós.
Em qualquer lugar.
Dentro e fora
Do meu coração.
A vida sorrirá.
Os dias abrirão.
Fará sol.
Provarei do céu.
Cantarei esse amor
Com a minha voz rouca
De tanto gritar.
Era você.
Eu saberia reconhecer.
Mesmo na imensidão
De rostos iguais.
Você.
Tudo sucumbirá.
Só por você.
Até eu.
De tanto amar
Morrerei.
E se morre de amor?
Sim.
De amor aos poucos
Se nasce e desfalece.
Faleci.
Tanto prazer e agonia
Que me abraça e
Acaricia.
Dia e noite.
Noite e dia.


A.F.

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