sexta-feira, 23 de setembro de 2016

É isso


O amor não exige nada.
Ele simplesmente é.
Debaixo da coberta.
No pó do café preto.
Nas sandálias azuis.
No aceno suave.
Nos pelos do peito.
Nas unhas recém pintadas de vermelho.
O amor é sutil.
Não todo o estrondo inflamado.
Simplesmente é ávido.
E ele chega, um dia chega.
Bem na hora, mas nem tanto aguardado.
E quando ele chegar,
Não se preocupe por não estar preparado.
Acontece.
Acontece e é isso.

A.F.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Cegasurda


Falamos muito sobre amar,
Enquanto não nos tínhamos.
E a doce vontade virou saudade amarga.
Essa sensação de que poderia, mas não foi.
Essa coisa que não sei nomear.
Essa música que não sai da minha cabeça.
A solidão se virou para mim. e eu a reconheci.
Aquela história que escrevi,
Não me permiti.
E sinto muito, por não termos sido tudo.
Mas sinto ainda pelo que não vi.
O amor que pensei encontrar só em ti.

A.F.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Do não ter


Gostaria de poder escrever como antes.
Conversar com você sobre meus medos.
Depois ir até a sua casa,
Assistir um filme deitada no seu colo.
É que de uns tempos pra cá,
Percebi que a minha vida ficou vazia.
Se bem que já sabia, mas não admitia.
 E fazia mais sentido, ter você aqui comigo.
Nem que fosse pra reclamar de algo corriqueiro.
Nem que fosse pra chorar, debruçada no travesseiro.
Mas preferia minha dor, minhas agonias.
E o que me resta é essa eterna nostalgia.
Recordar o gosto do beijo,
O cheiro do seu cabelo lavado com shampoo.
E fico remoendo os desejos,
Antigos desejos de ter você por aqui.
Não me reconheço, e o mundo nao é mais azul.

A.F

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Winter


Jamais ouviu de mim inverdades.
Se confiei em ti minhas inteiras vontades.
Agora sinto que fui tola.
No mínimo burra.
Enquanto teimava nisso,
Ia jurando ser tua.
E o feitiço, voltou.
Já nao caio mais nas histórias,
Nas mensagens e memórias.
Nem quero acreditar que vivi ao seu lado.
A dor tem gosto de desamor.
Meu peito bate sem ritmo e gelado.
Sinto que é melhor do que afundar nas mentiras,
Mentiras estas que você me fez acreditar.
Prefiro essa covardia, do que te amar e me anular.

A.F

Na pele


Segure minhas mãos agora.
E minha respiração acelera.
Meus dedos entre os teus.
E logo somos um em um quarto.
As luzes entram no cômodo.
Antes frio, mas teu beijo vem acender.
Esse corpo antes meu, sujeito ao teu.
E entre dedos e beijos, nosso lar.
Que luzes insistem em iluminar.
As pernas que se cruzam e sobem.
E os ruídos de um diálogo nobre.
Seguidos de um arfar desconcertante.
Misturas de sabores e aromas inebriantes.
O suor, a saliva e o calor.
Entre nós um intenso querer,
Muitos conhecem por amor.
Mas na pele, reconheço que é você.

A.F

terça-feira, 28 de junho de 2016

O verbo amar


E o amor sempre me surpreende.
Doce em meus sentidos mais descrentes.
Amar e saber que é recíproco.
Melhor presente.
E sinto que a vida é boa.
Algumas dores passadas não mais ofuscam.
Aprendi a amar a minha existência.
Amando quem me ama.
E recebendo o que deveria receber.
São coisas simples, nós complicamos tudo.
O mundo jamais entenderá.
Mas não preciso de compreensão.
Que venha dEle e que não me falte mais.
Esse é o amor de verdade.
O resto não convém mais falar.
Se tudo posso, foi por Ele existir e me amar.

A.F.

Heaven


Se ele viesse com aquele sorriso.
E trouxesse o cheiro da camiseta velha.
Aquele que ele costumava usar em casa.
Não seria mais a mesma coisa.
Ah, se ele viesse carregado de carinho.
Umas flores arrancadas da vizinha.
Aquele gesto sutil de um amor sentido.
E toda aquela pose arrogante passasse.
E umas palavras sinceras, seguidas de um desejo evidente.
As coisas jamais permaneceriam as mesmas.
Os meus joelhos chegam a ceder,
E eu só ouvi aquele nome em algum lugar.
As lembranças de nossas loucuras me vem,
E já não consigo evitar.
Penso em ligar, voltar atrás.
Se tudo fosse fácil, mas não é.
Não quando envolve nós dois.
E os sonhos são lindos, a realidade nem tanto.
E prefiro o pé no chão, antes que morra nesse céu.

A.F.

Loveless


Ainda guardo algumas coisas.
Depois de tudo que aconteceu.
A noite foi tão pequena.
Perto da imensidão do desamor.
E agora não resta muito o que lamentar.
Era para acontecer.
Talvez já estivesse escrito.
O pouco que sobrou, lateja.
Mas são mágoas que passarão.
E tudo voltará a ser como foi.
De repente a vida te mostra.
Uma nova forma de andar e olhar.
E aprendemos, as coisas nunca podem piorar.

A.F

Começo


Já não tenho forças, aquelas esgotaram ontem.
Em meio as palavras absurdas e sinceras.
Em todo aquele confuso não tocar.
Fiquei esperando sua reação.
E não passou de um leve levantar de voz.
As pálpebras úmidas.
E todo circo que imaginei armar.
Nada do que sonhei, e eu me vi.
Depois de tudo que vivi.
E pelas minhas contas já zerou.
E olha que nem sei somar.
A intenção era repartir.
Mas das vezes, você optou em se excluir.
Então vou percebendo que já faz tempo.
Os dias estão escorrendo em minhas falanges.
As coisas que pensei experimentar, eu me perdi.
E antes que seja tarde demais.
Preciso dizer que não é o fim.
É um começo.

A.F

quinta-feira, 19 de maio de 2016

TOP = Fôlego (7º)

Esses olhos âmbar vão refletindo a nudez do meu corpo, e já não posso negar que o amo. Seu olhar tateia minha pele, e em cada centímetro sinto o calor que emana de ti. Não cansas de admirar minhas curvas? Questiono-te já sabendo a resposta. Você sorri com os olhos, depois sorri com as mãos, que vão vagarosamente deslizando por minhas coxas. Prendo a respiração. Tortura-me com essa lentidão, porque amas ir devagar, sem pressa, até o mundo acabar. Amas deixar-me louca de prazer, mordes minha nuca, antes de beijar-me com veracidade absoluta. Tudo precisa ser do seu jeito. Não questiono mais. Aquele olhar me come de costas, na posição que convém. Depois você me puxa e novamente tira-me o ar. Não preciso disso mesmo pra viver! Tenho você, o que é a mesma coisa. Ou até mais. Você usa e abusa da carne, mesmo ela sendo fraca, você a testa. Não aguento mais... Finalmente abre a boca e sussurra suas palavras favoritas "eu quero você". Agora sou eu que o torturará, que tal? Desço o zíper de seu jeans e você  começa a respirar descompassado. Somos disciplinados, somos selvagens, somos mestres na arte de amar. Você comigo é perfeito, não tem outro jeito. Preliminares a parte, joga-me contra a parede do seu quarto, entorpece minhas estruturas e permite nossa ida ao paraíso. Onde nos embriagamos, nos desvirtuamos, e depois nos embalamos nas órbitas desse amor.

Amanda F.

TOP = Poesia vadia (8º)

Não abra os olhos.
Deixa eu te guiar.
O quarto é nosso.
Eu sua pra sempre fui.
Não precisa de pressa.
Não vou a lugar nenhum.
Sinta o que eu posso oferecer.
Leia o meu corpo de poesias rasuradas.
Você é meu boêmio apaixonado.
Versos que descem e sobem.
Confundimos as línguas.
Tantas são as letras.
Misturadas por um desejo extra.
Vê-se que não é de hoje
Que sabes rimar.
Arranque minhas estruturas textuais.
Preencha aquelas lacunas sexuais.
Entorpeça todas as expectativas possíveis.
Venha, não tenha medo de se expor.
Não tema o agora, nem se preocupe com o amanhã.
Viva comigo essa poesia vadia.
Á toa e viciante.
Não quero deixar passar mais nada.
Se é você o escolhido.
Se somos dois predestinados.
Sozinhos nesse quarto alugado.
Assuma a sua posição em minha vida.
E nunca mais deixe-me partir.
Não que eu não viva sem você.
Mas é que você não vive sem mim.
E isso eu sei...

A.F

Corre


Antes que o resto se expire.
Corre que dá tempo.
As minhas mãos suam, e eu piro só.
Toda aquela pretensão antiga,
Foram tolices sentidas.
E minha cabeça já nem tenta
Absorver ideias e palavras ditas.
E eu repito para mim, sou sua.
Fui tola e imatura.
Volta, que sem ti nem sei seguir.
E os dias não passam.
As dores só aumentam,
E tudo é nada.
Todos aqui, e me sinto desamparada.
São imagens que não me saem.
A sua roupa amassada, e os cabelos nos dedos.
Mensagens apagadas, e dias sem fim.
Tudo é soturno, e
No meu peito fica mudo.
Só ouço minha voz repetindo,
Vagarosamente,
Sou tua e não sei ser de mais ninguém.

A.S

terça-feira, 10 de maio de 2016

Enevoado


Entre tantas palavras para dizer,
Não me vem sequer uma,
E fico muda diante de você.
Como queria ser mais ousada.
Olhar em seus olhos e falar,
Tudo que carrego em mim.
Anos de mentiras e verdades.
Uma irrealidade.
A culpa é toda minha, sim,
Não negarei jamais.
E a dor de amar e não ser amada,
É a que me imobiliza mais.
A boca seca, a garganta engasga,
O pulso acelerado,
E meu peito angustiado.
E o resultado?
Você em outros bracos, mas
Nos meus pensamentos embriagados,
De um amor enevoado.

A.S.

Vile


Em volta de ti, sinto-me mais.
A delícia de ter seu corpo,
De sentir seu cheiro no meu cabelo,
De amar de manhã,
E acordar exausta.
É mania de você,
Que invade minha lucidez.
E vence a insensatez.
Do sabor que acaricia meus lábios.
Um torpor delirante que vem.
E dou-te de mim o que tens.
Não sendo mais dona do que era.
Estou e sou inteiramente tua.
As loucuras, e quisera,
Ser e permanecer em teus braços.
Com as pernas e os laços,
Em torno do seu quadril.
Beijar e ser beijada docemente,
Em mil maneiras vil.

A.S.

Sobre as pedras


Talvez nao tenha entendido direito,
No contexto exato que se deveria sentir.
As pequenas sensacoes do prazer,
Dos amores que perdi.
E nos dedos cabem exatos quatro, cinco,
Ou alguns, quem sabe apenas um.
Dos instintos que me excluem de mim.
E talvez entendi tao bem,
Que continuo nessa de fingir,
Guardando o que tenho só para o fim.
Um pouco do que resta,
É muito para o amor.
Se amar for o que nao despreza,
E persiste mesmo na dor.
E mesmo que me tirem as arestas.
Retas e curvas que me guiam, eu vou.
Em sentido contrário do que já passou.
Por viver o que me tem sido dado.
Nao para sofrer, mas sim ser perdoado.
E se já estou no fim,
O mesmo que é tao aguardado.
Finjo que sorrindo ganho,
Mesmo em lágrimas derrotado.

A.F.

domingo, 3 de abril de 2016

De hoje em dia


Meus versos estão em transe contínuo.
Caro, não serei a mesma de ontem.
São coisas que já deveria saber.
Aqui a metamorfose é constante.
Ambulante, e Seixas concorda comigo.
Prefiro assim, e o saber não é igual.
Nada em mim foi tão claro.
O tempo está ao meu favor.
Minha mente viaja e meus pés ainda estão aqui.
Uma hora vais entender, uma hora vais aprender,
Que sou mulher e não menina.
Que sou assim, do jeito que acordo.
Cabelos no ombro, olhos sujos e lábios macios.
Pele morena, unha por fazer e seio pequeno.
E o mundo sempre foi colorido, mas não sou dele.
O verso continua em transe,
E eu com ele me envolvo.
Por enquanto gosto do que sinto.
E sinto o que por enquanto me permito.
No tempo que pelo meu ponto de vista tenho,
Das várias vezesque parei pra ver o que não me lia.
Optei por amar mais e deixar o de menos pra trás.
E a vida segue,
Em cima do meu corpo e alma intactos.
Virgem de problemas pequenos,
Sou mestre dos meus atos.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Velho desejo


Que em mim nasça a vontade absurda.
E em letras insípidas as dores diárias
Dos amores em diários de gaveta.
Das vontades insanas e insinuadas.
Clamo por amor a longo prazo.
Sem devolução, nem arrependimentos.
Seria bom, talvez mais, pra variar um pouco.
Que ele viesse dos meus poemas.
Carregado de razões e medos.
Sem restricões e receios.
Apenas do jeito que ele precisa ser.
Para me fazer acreditar.
Para o poema rimar.
Para as canções serem o que são.
Rítmicas, em prosa.
E o sabor fique na pele.
O cheiro no vestido florido.
E nos sonhos sejam aqueles olhos.
E aquele velho desejo,
De morrer só se for de amor.

A.F.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Dona de mim


Sou dona de mim.
As armaduras pendurei.
Vim aqui de cara limpa.
Dizer quanto tempo esperei.
Pensava estar enlouquecendo.
Meus olhos vazaram angústias.
Rotineiramente.
E hoje estou exposta.
E as coisas ficaram claras.
Não me espanta mais.
A sua, a nossa farça.
Dos dias felizes, das noites em claro.
Da contradição implícita.
Sou errada sim.
Não neguei por um dia.
Mas nesses últimos, me escondi.
E a dor só faz crescer.
Latente em uma ferida recente.
A trágica historia se repetindo.
As cortinas reluzindo,
A ausência de mim.
Resolvi que não acabaria.
E lutei, estou em luta.
Se é pra ser justa,
Que se faça a vinda.
Minha vinda e sua partida.
Não quero e nem vou implorar.
O amor é dado sem esmola.
Sou minha e não mais tua.
Aceite e vai,
Chegou a sua hora.

A.F

TOP 10 = Dear (9º)

Poderíamos ter ido além do arco-íris.
Ainda falta muito tempo para o fim, dear.
Mas se olhar bem no fundo verá.
Eu ainda sinto o que sempre não permiti.
Minhas palavras sem nexos querem me conduzir.
E porque eu não deixo?
Sem você eu não seria essa canção de amor.
Não teria luz no luar parisiense.
O mundo realmente acabaria.
E porque ainda não acabou?
Venha até mim.
Conte como foi seu dia.
Faça-me enxergar além do seu corpo.
Eu sei que ainda temos muito.
Basta você compreender que sempre será eu.
Eu, sua saída de mestre.
Nós, uma aventura de amor.
A vida inteira pela frente.
Dear, não diga que acabou.

Amanda F.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Início das comemorações


Oi gente, é muito difícil eu fazer esse tipo de coisa, mas resolvi abrir excessão, já que o tempo passou tão rápido, e cá estamos com 5 anos de Palpite.
Uaaaaal! Muita coisa aconteceu durante esses cinco anos, coisas boas e outras nem tanto, mas o que importa é que tudo acabou em POESIA.
Quero agradecer à você que sempre dá uma espiadinha no textos que publico, nas coisas que exponho aqui no blog. Aliás, tenho plena convicção de que deixei muito à desejar nos últimos anos, mas é que agora tenhos outras atividades, e meu tempo é bem mais limitado do que quando eu estava no ensino médio. Falando nele, foi a época que eu mais escrevi, certo!? Espero palpitar mais por aqui, e agradeço de coração quem dá uma compartilhada nos poemas, curte e comenta.
Desde o início deixei claro o objetivo desse blog: DESABAFO. Claro qu muitas vezes não necessariamente escrevi ou escrevo aquilo que estou vivendo, mas em outras coisas sim, então, apostem no que é ou não realidade em minha vida haha.
Vou parar de fazer piada, acho que não é o meu forte, porém amo rir, então... O que eu quero com essa publicação diferente? Apenas dizer que estarei repostando os 10 textos que eu mais amei escrever. (Ah, mas você não ama todos?) Gente, amar eu amo, mas qualquer um sabe que sempre tem aquele texto que tu escreve e pensa: foi eu mesmo que fiz isso? hahaha Então, é mais ou menos isso.
Estarei nos próximos dias publicando em ordem decrescente aqueles textos que eu me surpreendi comigo mesma. Depois, posso estar promovendo uma votação, para saber, qual deles você mais amam, que tal?
Bom, é isso gente. Obrigada pela atenção de sempre, E viva a poesia!

Amanda F. ( Assinatura dos primeiros textos!)

domingo, 17 de janeiro de 2016

Morrer


Estou atordoada.
Não sei bem, mas estou.
Na verdade é confuso.
Um pouco mais do que simples.
De mãos atadas.
E meus olhos afoitos.
Buscam algo, não sei bem o que.
Estou assim.
Amordaçada.
Cala-se a letra.
Só vozes se espalham.
Elas não dizem nada.
Quem diz sou eu.
Não agora, não por hora.
O que de bom em mim existiu, morreu.

A.F

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

1813


Era para ser mais um mero poema.
Quando li, era tortura pura.
Não que fosse culpa sua.
Jamais duvidara da sua inocência.
Mas me prestava a sentir
Minha súplica incoerência
De vê-la e mentir.
Mentir pra mim, pro meu coração.
Que fora carência, passageiro devaneio.
Sentei meu corpo naquele chão.
E vaguei, pensando em tudo.
Seria estranho se não fosse amor.
Mas como poderia ser?
Não nos tocamos, não lhe escrevi.
Até agora.
E estava alucinado, pairando nos seus lábios.
Em como eles eram beijáveis.
Em como tudo era sublime.
De soslaio, sua postura de dama.
De mulher que era, de donzela.
Era 1813, e não me permitia.
Eram várias as barras de vestidos.
Mas só a dela, só queria aquela...
Menino que era, pudera,
Enrroscado nos seus cabelos lisos.
Que ironia, tão lindos e finos.
A doce ilusão de amá-la.
E escrever era mais fácil que falar.
Quando lerias?
Não soube afirmar.
Esse pobre e infeliz
Só queria, fitá-la,
Encorajado pelo desejo,
Apenas que fosse rápido,
Um beijo, e assim morrer.
E era pra ser um poema,
Perdoe-me, mas é tão avassalador,
Contagia minha alma,
Contagia o que em mim se salva.
Se de fato soubera, teria a evitado.
Mas não se manda no destino,
E ele a colocara em seu caminho,
E viu-se fadado a ama-la
Por toda uma vida.

Ad nama

domingo, 3 de janeiro de 2016

Por mais um ano que despertou


As oportunidades são suas.
Escolhas erradas ou boas.
Tudo vem de ti,  por ti passará.
Um novo olá, e de novo talvez uma dor.
Nem tudo pode ser uma flor.
Reguei as minhas sementes.
Colhi sorrisos e lágrimas.
Faz parte da cena, dramatizar.
Queira verbos infinitos.
Nessa nova etapa, página...
Queira o querer bem,
Que vem o amor, as flores desejadas.
E tudo o mais te consome.
Das sensações, o prazer.
Das vibrações, os abraços.
O desejo de renovar esta em nós,
Queira e alce os vôos maiores
Que seus sonhos e dores... Feliz 2016!

Ad' nama