sexta-feira, 1 de abril de 2016
Velho desejo
Que em mim nasça a vontade absurda.
E em letras insípidas as dores diárias
Dos amores em diários de gaveta.
Das vontades insanas e insinuadas.
Clamo por amor a longo prazo.
Sem devolução, nem arrependimentos.
Seria bom, talvez mais, pra variar um pouco.
Que ele viesse dos meus poemas.
Carregado de razões e medos.
Sem restricões e receios.
Apenas do jeito que ele precisa ser.
Para me fazer acreditar.
Para o poema rimar.
Para as canções serem o que são.
Rítmicas, em prosa.
E o sabor fique na pele.
O cheiro no vestido florido.
E nos sonhos sejam aqueles olhos.
E aquele velho desejo,
De morrer só se for de amor.
A.F.
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