Falar sobre relacionamento sempre foi muito difícil. Vivê-lo ainda mais é.
A coerência gramatical, emocional, psicológica. Tudo vira um tumulto de interrogações.
E as respostas? Foram todas falsamente respondidas. Outro amor, outras dúvidas.
Inconstantes momentos. Filosofias baratas. Canções melosas. Falhas, e mais um pouco.
Nada do que se foi dito, será de fato solucionado. Cada pessoa tem seu brilho.
Cada coração tem seu motivo. Alguns mais, outros menos. Porém, todos em prol de alguém.
Amor. Melhor nem começar aprofundar isso. Levam horas do dia, da semana, do mês, do ano, da vida do ser humano.
Pulamos isso, encobrimos aquilo. Engolimos outros, forjamos alguns. Desmentimos diversos.
Aceitamos os fatos. Brigamos do nada. Reconciliamos em prantos de juras eternas.
E no fim nos beijamos, e estamos novamente nessa fase da vida.
Relacionamentos complicam nossa mente, mas é de praxe dizer que precisamos disso.
A paciência é uma dádiva, mas nos casos os caos são extremos, e não existe isso quando se perde o que não se tem.
Admitimos, erramos, e também acertamos, porém, nos limitamos.
Daí, acontece que não amamos, nos renegamos e nos debruçamos por outros, e nos esquecemos de nós.
Quando acordamos, nos ligamos do que perdemos.
De fato, se relacionar não é pros fracos.
Mas é necessário, então, não percamos a chance de nos conhecer.
É bom e faz bem, deixar marcas na vida de alguém.
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