Não ter tempo é uma coisa, mas ocupar-se de vazios é outra.
Tenha tempo para si pelo menos.
Tempo para olhar da janela a imensidão azul do céu.
Tempo para lêr um obra clássica de Jane ou de Emille.
Tempo para enamora-se das moças que te olham com desejo.
De todas que jurou dar um beijo, e que guardou no passado.
Tempo para sonhar com o futuro que queria ter.
Tempo para ainda realizá-lo.
Tenha tempo para você, para o presente que te guarda.
Tempo para a vida que passa rápido demais por entre os dedos.
Tempo para fazer e revelar um segredo.
Tempo para cometer erros consertáveis.
Tempo para errar mesmo, ou só acreditar que foi um erro.
Tempo para sorrir com os olhos.
Tempo para respirar novos oxigênios.
Tempo para repensar, realizar, refazer, consertar...
Tempo para amar.
Tempo para se descobrir em alguém.
Tempo para simplesmente deixar rolar.
Um tempo precioso para se permitir.
Só desejo-te mais tempo para que não morra sem tentar.
Para que sinta-se em casa, e desfrute das pessoas que estão em sua volta.
Desfrute dos olás, dos bom dias, dos agradecimentos.
Tempo para esquecer o pessimismo e se apaixonar pelo primeiro cara que falar com você.
Um tempo assim é o que todo mundo precisa.
Pena que a vida não espera nosso tempo.
Então que haja tempo, e não deixe se perder.
Amanda F.
terça-feira, 28 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Fôlego
Amanda F.
sábado, 25 de maio de 2013
Pra ser Amada
Não faz sentido seguir a vida sem coragem, sem disposição, sem o brilho nos olhos, sem aquela ambição natural. Por isso a partir de hoje decidi que será diferente, que voltarei a se importar com aqueles que realmente merecem, a se preocupar com coisas realmente sérias, e me amar mais do que ontem. Tudo que pensei ser o certo, que fielmente amei, não será desperdiçado, levarei a lição de não mais julgar um "eu te amo" só pelas palavras, que só hoje vejo que não são nada sem atitudes. Viverei minha própria história de amor, eu e minha família, eu e meus amigos, eu e eu mesma. Não perderei meu tempo com promessas e expectativas, foram justamente elas que me trouxeram para o abismo, onde quase desabo, quase, porque me dei conta a tempo de que não vale a pena morrer de amor, morrer de dor, morrer por não ter o que acreditou ter. Vou atrás das minhas felicidades, felicidades no plural mesmo, pois minha ambição natural não pode cessar por nada nesse mundo. Lutarei com todas as forças que sempre tive e não calarei minhas ideia e sonhos por imaturidades de outrem. Estou disposta a persistir na esperança de um dia quem sabe encontrar alguém que realmente mereça a imensidão de amor que tenho á dedicar. Não vou sufocar, não mais, minhas verdades, meus direitos, minhas vontades por caprichos alheios, por total falta de bom senso. No meu nome já diz tudo, já diz pra que nasci, nasci pra ser AMADA e muito feliz, e não pra servir de estepe, de consolo, de qualquer porcaria. Sou muito mais do que seus olhos podem ver, por isso não desonre o meu nome.
Amanda F.
Amanda F.
sábado, 18 de maio de 2013
Vous ne méritez pas
Gosto de você com intensidade letal.
Sou movida por seu querer.
Destruída por não perceber.
Realmente sinto-me muito mal.
Gosto de senti-lo.
De compartilhar meu dia, de ouvi-lo.
De conversar sobre nossos futuros filhos.
De fazer planos pra gente.
Gosto de olhá-lo e sentir que no fundo gostas também de mim.
Mas gostar não é o suficiente.
Quero que me ame.
Pois não só gosto, não só admiro-te.
Como amo tudo de ruim e bom que faz comigo.
Não consigo evitá-lo.
Sofro calada, espero sentada sua melhora.
Exijo de ti porque penso que é capaz de por mim mudar.
Gosto demais e ainda não sou capaz de terminar.
Uma história que tinha tudo pra ser eterna.
Por mim, não por você que só sabe me ferir.
Você que com suas ácidas palavras me queima.
Você que é totalmente frio e insensível.
Você não merece nada de mim.
Não merece, mas mesmo assim faço de tudo por ti.
Amanda F.
Sou movida por seu querer.
Destruída por não perceber.
Realmente sinto-me muito mal.
Gosto de senti-lo.
De compartilhar meu dia, de ouvi-lo.
De conversar sobre nossos futuros filhos.
De fazer planos pra gente.
Gosto de olhá-lo e sentir que no fundo gostas também de mim.
Mas gostar não é o suficiente.
Quero que me ame.
Pois não só gosto, não só admiro-te.
Como amo tudo de ruim e bom que faz comigo.
Não consigo evitá-lo.
Sofro calada, espero sentada sua melhora.
Exijo de ti porque penso que é capaz de por mim mudar.
Gosto demais e ainda não sou capaz de terminar.
Uma história que tinha tudo pra ser eterna.
Por mim, não por você que só sabe me ferir.
Você que com suas ácidas palavras me queima.
Você que é totalmente frio e insensível.
Você não merece nada de mim.
Não merece, mas mesmo assim faço de tudo por ti.
Amanda F.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Pretérito mais que imperfeito
Do tempo que você era só um cara.
Seu cabelo bagunçado, adorava.
Você era só mais um cara.
Saudade daquele tédio.
Usava jeans desbotado, surrado.
Nos lábios um canudinho.
Era só um tédio, sem graça.
Saudade da insignificância.
Não queria nada, não teria nada.
Você passou cem vezes na minha frente.
Era só alguém, era pra ser assim...
Saudade de não amar você.
De não depender da sua felicidade.
Era só um cara despojado.
Usava um jeans e o cabelo bagunçado.
Era pra ser só isso.
Não podia me apaixonar.
Você planejou tudo.
Naquele dia no bar.
Você veio falar comigo.
Disse que curtia o mesmo som que eu.
Deu um de seus oito sorrisos.
E naquele momento me venceu.
Agora vivo de saudades.
Queria não ter que passar por você.
Não ter que te olhar cem vezes.
Admirando o que era meu.
Foi, acabou, já era, não existe mais.
Vivo do passado.
Nesse pretérito mais que imperfeito.
Você era perfeito, só não pra mim.
Amanda F.
Em mim
Amanda F.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Dor real
Seria melhor deixar pra lá esse negócio de romance, de noites sem fim, de dias virando noites e de nós. Seria eu capaz de esquecer essas bobagens que um dia ouvi, que você me amava, que nós dois juntos seríamos indestrutíveis? Seria você suficiente na minha vida? Seria esse amor forte o bastante para mais uma decepção? Não, não sei responder minhas indagações. O que sei é que quando falei naquele dia que te amava não menti em nada. Ainda sinto, ainda sei que minto quando digo que não preciso mais de nós. Ainda mente, e não mais sente o calor que emanava em nossos lençóis. Você sumiu, não deixou sequer um bilhete, não ligou, simplesmente não mais te vi no mundo que criei pra gente. Quando precisou de alguém, estive lá. Foi eu que enxuguei suas lágrimas, que abracei sua alma, que curei e cuidei das suas feridas expostas. Mas quando viu que já era sua não mais me quis. Deixou-me aqui escrevendo clichês, bobagens, besteiras de um casal que não mais se vê. Você que não passava de um rosto bonito, que não entendia nada. Estendi minha mão, levantei minha blusa e te agarrei pelos braços, por pura ilusão de receber algo, receber o amor que pensei que sentia juntamente comigo. Mas não sentiu, nunca sentiu...
Seria melhor parar de criar esperança, você não volta porque nunca esteve de verdade aqui. Seria talvez um sonho, gostoso sonho das noites e tardes na frente da TV, só nós dois rindo da vida, rindo de tudo? Você que não pensou uma vez, quanto mais duas, arrumou o pouco que tinha e partiu. Levou contigo meu coração, minhas forças, meus desejos, minha própria sanidade. Não precisava estar aqui, catando migalhas, revivendo em pensamento a breve felicidade que me proporcionou. Mas penso que te ter, nem que por um segundo valeu a pena, e que amor deve ser isso. Essa agonia, essa brevidade, essa destruição. Tenho comigo que masoquismo é meu prazer, amar alguém que não me ama, querer a dor, pois é nela que me aproximo mais de você.
Amanda F.
Seria melhor parar de criar esperança, você não volta porque nunca esteve de verdade aqui. Seria talvez um sonho, gostoso sonho das noites e tardes na frente da TV, só nós dois rindo da vida, rindo de tudo? Você que não pensou uma vez, quanto mais duas, arrumou o pouco que tinha e partiu. Levou contigo meu coração, minhas forças, meus desejos, minha própria sanidade. Não precisava estar aqui, catando migalhas, revivendo em pensamento a breve felicidade que me proporcionou. Mas penso que te ter, nem que por um segundo valeu a pena, e que amor deve ser isso. Essa agonia, essa brevidade, essa destruição. Tenho comigo que masoquismo é meu prazer, amar alguém que não me ama, querer a dor, pois é nela que me aproximo mais de você.
Amanda F.
Ninguém é capaz de decifrá-lo
Talvez o amor nunca fora realmente explorado.
O amor que vi nos livros que li e que escrevo.
Um amor perdido na escala do tempo.
Esse amor contido e não resolvido.
Sou poeta que ama sem saber o que é amar.
Sou mulher que clama por amor sem cessar.
Mas que amor é esse que todos gritam?
Uns falam sobre a total dependência.
Sobre a insistência, sobre a impossibilidade de desviar.
Falo do amor singelo.
Do amor materno, do amor que não pede nada em troca.
O amor não é uma mera palavra.
Ou um mero sentimento.
É a construção da vida.
É a essência da própria identidade.
Cá estou tentando como uma tola entendê-lo.
Não, não vou decifrar.
Vou simplesmente desfrutar.
Viver o amor que acredito merecer.
Senti-lo em mim.
Acariciar seus sutis afagos.
Abraça-lo em total devoção.
Foi ele o amigo das noites incertas.
O cúmplice das aventuras mais loucas.
Ouvinte quando precisei.
Mas também foi cruel, instável, egoísta.
Quero lembrar de nós no calor de um beijo.
Semblante sereno, sorriso no olhar.
Amor esse que não é mera definição,
Não é poeta, não é cantor
Não é personagem literário que o nomeará.
Será nós, nosso particular.
Amor que segundo Camões, ganha quando se perde.
Segundo Dias, só se morre de amor puro e verdadeiro.
E segundo a mim, vive-se e não se aprende.
Desfruta-se sem receio de erro.
Jamais se esquece,
E a todo instante se renova.
Amanda F.
O amor que vi nos livros que li e que escrevo.
Um amor perdido na escala do tempo.
Esse amor contido e não resolvido.
Sou poeta que ama sem saber o que é amar.
Sou mulher que clama por amor sem cessar.
Mas que amor é esse que todos gritam?
Uns falam sobre a total dependência.
Sobre a insistência, sobre a impossibilidade de desviar.
Falo do amor singelo.
Do amor materno, do amor que não pede nada em troca.
O amor não é uma mera palavra.
Ou um mero sentimento.
É a construção da vida.
É a essência da própria identidade.
Cá estou tentando como uma tola entendê-lo.
Não, não vou decifrar.
Vou simplesmente desfrutar.
Viver o amor que acredito merecer.
Senti-lo em mim.
Acariciar seus sutis afagos.
Abraça-lo em total devoção.
Foi ele o amigo das noites incertas.
O cúmplice das aventuras mais loucas.
Ouvinte quando precisei.
Mas também foi cruel, instável, egoísta.
Quero lembrar de nós no calor de um beijo.
Semblante sereno, sorriso no olhar.
Amor esse que não é mera definição,
Não é poeta, não é cantor
Não é personagem literário que o nomeará.
Será nós, nosso particular.
Amor que segundo Camões, ganha quando se perde.
Segundo Dias, só se morre de amor puro e verdadeiro.
E segundo a mim, vive-se e não se aprende.
Desfruta-se sem receio de erro.
Jamais se esquece,
E a todo instante se renova.
Amanda F.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
Mês do amor ( Fantasias)
Maio será o mês do amor.
Você me aparecerá vestido de mocinho.
Com direito a gravata borboleta.
Eu sua dama com lacinhos.
Sapatilhas vermelhas e meias pretas.
Nós de mãos dados no lago.
Jogando pedaços de queijo pro peixes.
Não sei se eles gostam disso.
O que importa é a intenção de alimentá-los.
Faz tudo parte do clichê épico.
Um casal de namorados no lago.
Jogando qualquer porcaria para os peixes.
Estando nós em plena era tecnológica.
Mandaremos cartas escritas a mão.
Com papel cartão e a minha com cheiro de morango.
Você trará um buquê.
Estará perfumado e muito gato com seu cabelo de lado.
Demorarei dez minutos para sair no portão.
É claro que eu já estava pronta.
Usando o vestido de anáguas que você mais adora.
Mas para fazer charme me atrasarei.
Estarei belíssima e você encantador.
Dois doidos é o que irão dizer.
Enquanto todas as meninas usarão jeans.
Estarei lá de cetim só pelo clichê.
O que é que tem afinal ser diferente?
Não quero estragar esse mês da gente.
O mês que nos sorri tão gentilmente.
Ele é cavalheiro, serei sua dama.
Seremos a moda antiga no presente.
Por que mudar é divertido.
Contradizer o esterótipo é incrível.
Você sempre foi mais louco comigo.
Vamos que no mês que vem será anos 80.
Nessa nossa estranha maneira de levar a vida.
Não vejo nenhum problema.
Se somos felizes ninguém precisa se intrometer.
Vou de qualquer jeito, nua, pintada ou fantasiada.
Desde que seja ao seu lado
Não vejo porque não fazer.
Amanda F.
Você me aparecerá vestido de mocinho.
Com direito a gravata borboleta.
Eu sua dama com lacinhos.
Sapatilhas vermelhas e meias pretas.
Nós de mãos dados no lago.
Jogando pedaços de queijo pro peixes.
Não sei se eles gostam disso.
O que importa é a intenção de alimentá-los.
Faz tudo parte do clichê épico.
Um casal de namorados no lago.
Jogando qualquer porcaria para os peixes.
Estando nós em plena era tecnológica.
Mandaremos cartas escritas a mão.
Com papel cartão e a minha com cheiro de morango.
Você trará um buquê.
Estará perfumado e muito gato com seu cabelo de lado.
Demorarei dez minutos para sair no portão.
É claro que eu já estava pronta.
Usando o vestido de anáguas que você mais adora.
Mas para fazer charme me atrasarei.
Estarei belíssima e você encantador.
Dois doidos é o que irão dizer.
Enquanto todas as meninas usarão jeans.
Estarei lá de cetim só pelo clichê.
O que é que tem afinal ser diferente?
Não quero estragar esse mês da gente.
O mês que nos sorri tão gentilmente.
Ele é cavalheiro, serei sua dama.
Seremos a moda antiga no presente.
Por que mudar é divertido.
Contradizer o esterótipo é incrível.
Você sempre foi mais louco comigo.
Vamos que no mês que vem será anos 80.
Nessa nossa estranha maneira de levar a vida.
Não vejo nenhum problema.
Se somos felizes ninguém precisa se intrometer.
Vou de qualquer jeito, nua, pintada ou fantasiada.
Desde que seja ao seu lado
Não vejo porque não fazer.
Amanda F.
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