Se digo que não, o meu sim quer superar.
Contra-dizendo minhas vontades externas.
Minha boca traduz a razão que preciso mostrar.
Mas o coração; esse não, ele insiste em contrariar-me.
Eu não posso; não devo fazer.
E tudo indica que o caminho está aberto.
Mas não adianta, de longe eu vejo o céu nublado.
E pode ser que a tempestade apareça.
Tudo está nos fazendo crêr,
Que vale a pena tentar.
Porém olho pro céu e ele diz que vai chover.
Tenho medo de arriscar; medo de sofrer novamente.
Um dia posso usar meu abrigo e deixar que a água não molhe a confiança.
Enquanto isso espero; aceito a razão e desvio das gotas do medo.
Amanda F.
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