Espero que esse meu breve texto faça a todos os leitores uma reflexão.
Primeiramente eu gostaria de lembrar que sou PARAENSE; e como tal desejo sempre o melhor para esse estado que é grande e especial para mim.
Quando uso o GRANDE, não me refiro apenas à sua extensão territorial. Digo por sua diversidade e suas belezas únicas.
O estado do Pará não deve ser divido.
Está na cara de que isso de " crescimento econômico e necessidade para bem geral" são mais palavras utópicas de quem sabe usar do vocabulário. Esses poderosos que mostram os benefícios, tampam sem que percebamos as reais consequências dessa divisão.
Se com o Estado inteiro já somos de certa forma excluídos do resto do país, imagina com a divisão.
E não adianta dizer que o capital será maior. Se nos rombos que toda essa "história mal contada" traz, o que mais teremos é divídas; dívidas enormes e assustadoras.
Todo dinheiro que pensam em investir na criação de Tapajós e Carajás poderia muito bem ser distribuidos para o Estado do Pará e gerar uma melhoria significativa. A saúde; educação; violência, poderiam ser levadas a sério e com mais credibilidade, quem sabe.
Por que dinheiro às vezes nem é tanto o problema. A questão é quem o aplica. Quem está por trás de tudo isso.
Não sabemos. Quem sabe?
A verdade é : Isso beneficiará à quem ?
Com toda certeza não será nós PARAENSES.
Se tamanho territorial significasse RIQUEZA, os EUA seriam um dos países mais pobres. Mas é isso que acontece? Definitivamente NÃO!
O que ocorre nessa discussão de divisão é que niguém chegou a apresentar motivos concretos e importantes para divisão.
O que aparece é gente dizendo que será bom, por que isso e aquilo; mas sinceramente não vejo niguém falar em benefícios da nossa gente. Da massa que tanto precisa. Só dizem que o Estado vai crescer. Mas o Estado sem seu povo realmente não é NADA.
E nós sem nosso Estado; sem a grandiosidade dele, também não somos muita coisa.
Por tudo e mais, precisamos aceitar que a NÃO DIVISÃO é a única verdade. Esse jogo político - cambaleante - está querendo apenas lucrar em cima de nossas costas.
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