Verti as alucinações da alma.
Vesti armaduras de papel.
Ousei em radicalizar.
Ouvi sem poder escutar.
Minhas armas descartáveis; inúteis contra seu poderio bélico.
Render-me não posso; as armaduras são frágeis mas aguentam.
Tudo em volta reluz e dissolve meu espaço.
Porém, transfiguro luta; nem bandeira branca faz-me desistir.
Toda noite em vão; sendo ramalhete seco em seu vaso de barro.
Posso perder; murchar bem mais.
Torno-me rosa brava sem espinhos cortantes.
Revestida de papel; cintilando a luz ofuscada.
Sangro. Deixando meu território - sem valor - aos teus domínios.
Perdendo meu nada; que nem o nada quis pra si.
Amanda F.
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