As letras fazem sentido quando se ama. Os sentidos aguçados e o peito bate acelerado. Todo o reboliço da ansiedade que seca a garganta. As boas sensações. Os gostos açucarados na saliva quente. A vida que sorri. O sorriso que contagia a gente. É assim que sinto nós. Essa novidade. Esse desejo de continuar e não parar. O amor que chama pelo meu nome. Quer seu sobrenome. Quer pra sempre e além. Pede. Implora. Clama. Chama de casa. Faz morada. E vive junto. Não pensa no agora. Planeja o futuro. Mira nos planos. Nos sonhos de nós dois. Só sabe coexistir. Encara a dor, a fome e o frio sem hesitar. É corajoso. Forte. Invencível. Incentiva e se deixa levar. Lava a alma. Reconhece o olhar. Diz eu te amo sem precisar dizer. É fluído. Segue seu rumo. Não sabe mais andar sozinho e nem imagina como seria uma vida sem o outro. Essa sou eu após você. Esse sentido melódico nas canções de amor que ouço nas rádios. Versos que nos revelam detalhadamente. Não pede licença. Só chega e envolve. É sobre esse tipo de amor que os poetas morrem. É sobre isso.
A.F.
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