sábado, 21 de outubro de 2017
Ato II
Depressa minhas mãos percorrem seu corpo.
Nosso fogo está em todo lugar.
Não interessa a hora, onde e como,
Desde que estejamos juntos,
Queremos nos entregar.
E como eu gosto da forma que tu faz.
Como me delicio do gosto que tens.
Minha pele arrepiada está,
E você chega perto e me faz bem.
Nossos corpos são um,
Você vai deixando tudo por mim.
De repente tudo muda,
E já sou eu que fico ao seu dispor.
Fecha minha boca.
Muda.
Me revira e me traz seu calor.
Pega meus cabelos, minhas mãos,
Deixa atiçado meus pêlos.
Você sabe como me transtornar.
Grita, geme, arfa ao meu ouvido
Me deixa louca e por fim,
Me faz transbordar.
Nesse fluxo que nos balança,
Nessa sintonia gostosa,
Nos damos muito bem.
Deixa-me em frenesi.
Não dê sossego para mim, não.
Que te recompenso com tudo de mim,
Que o ato nos desfaz dos nós,
E somos livres nessa paixão.
A.F.
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