domingo, 22 de novembro de 2015
Lê-se amor
O amor é cheio, nós vazios.
Enchemo-nos dele, e ele se cansa de nós.
Prefere os laços, que são frágeis.
Temos um medo de romper-se.
Atamos, e nos precipitamos em nós demais.
Quando nos vemos dentro dos medos,
Das voltas e reviravoltas que trás,
Nos damos conta, que a ponta deveria estar solta.
para irmos e virmos.
Para eles irem e voltarem.
Para o amor se encher cada dia mais.
Para tudo não ser mais uma historia.
E ser realidade, dentro e fora.
Mesmo assim tememos por nós,
Por aqueles outros de lá.
Tememos por nos perdermos,
E não mais nos encontrarmos.
Mas o mundo, meu querido, gira.
E é tão bonito circular.
Um dia nessas avenidas frias,
Vamos nos encher, para não mais esvaziar.
P.S.
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