quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Do amor espero muito
Vamos nos prender a ideia da eternidade.
Caminhar então na direção do verdadeiro sentimento.
Eu sei das nossas limitações.
Muitas vezes não nos entregamos por inteiro.
Eu quero acreditar que depende de mim.
Assim como sou de ti dependente.
Por vezes nos esquecemos de nós.
E nos perdemos nessa caminhada.
Mas é só nos olharmos.
Já sabemos o que significa.
É o amor que move os entulhos repetentes do mundo.
Ele o causador dessa nossa rotina.
Vou fazer do impossível a realidade.
Você precisa reforçar a minha vontade.
Quero acordar e sorrir.
Quero que ao meu lado esteja até o fim.
Do amor eu espero muito.
Não me faça dele lamentar e desistir.
Amanda F.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Amadurecemos
Amadurecemos. Somos totalmente responsáveis por nossas palavras e atitudes. Eu já queria ter crescido antes, mas só o tempo sabe meu tempo. Você que me acompanhou de mãos dadas e várias vezes me soltou. Sabia que eu voltaria. Sabia que eu não suportaria. Não conseguiria ir para muito longe. A questão é, e se eu não voltasse. Iria atrás de mim? Isso deixaria alguma sequela em você? Levaria multas, sansões que fosse poderiam te parar? Somos adultos e isso soa tão ingênuo. Parece algo tão inapropriado. Faria um absurdo para viver ao meu lado? Mudaria seus sonhos para contemplar um comigo? Eis a questão.
Amanda F.
Amanda F.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Damnable
"É aceitável beirar a anormalidade mental quando se tem a vida inteira nas mãos de outrém; é condenável aos céus amar mais ao próximo do que a si mesmo; é inacreditável que podíamos ser um, se hoje nos tratamos como meros conhecidos..."
Amanda F.
Amanda F.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Platônica
Eu seguro firme as minhas pernas de lutadora.
As veias carregam restos que por mim voam.
Caminhei muito, perdi minhas estrelas.
Ganhei tudo que precisava para continuar.
Foi uma noite serena.
Os vagalumes sambavam no quintal.
Minha boca suspirava as notas que aprendi.
Você feito um cigano, nômade e encantador, seduziu.
Desejava segui-lo nesses sonhos.
Nunca permitiu minhas remotas fantasias.
Hoje sou o resultado das trapaças que me passou.
Vagabunda do amor não correspondido.
Platônica e rasgada por canivetes que cairam do céu.
Ergo a sobrancelha e me pergunto:
Por que diabos sai do bordel ?
Amanda F.
As veias carregam restos que por mim voam.
Caminhei muito, perdi minhas estrelas.
Ganhei tudo que precisava para continuar.
Foi uma noite serena.
Os vagalumes sambavam no quintal.
Minha boca suspirava as notas que aprendi.
Você feito um cigano, nômade e encantador, seduziu.
Desejava segui-lo nesses sonhos.
Nunca permitiu minhas remotas fantasias.
Hoje sou o resultado das trapaças que me passou.
Vagabunda do amor não correspondido.
Platônica e rasgada por canivetes que cairam do céu.
Ergo a sobrancelha e me pergunto:
Por que diabos sai do bordel ?
Amanda F.
domingo, 11 de novembro de 2012
Equilíbrio
Não posso me apegar a esse mundo.
Se pra você sorrir, precisa fazer alguém chorar.
Tudo em prol da felicidade que nunca se contenta.
Por isso eu sou a favor do sol.
Ele ilumina e não pede nada em troca.
Sou a favor daqueles que amam.
Amor de verdade.
Amor sem maldade.
Só acalanto.
Sou da paz, das cores, das canções antigas.
Meu vestido prefere flutuar nessa brisa.
Eu vou seguindo, naturalmente.
Da felicidade usufruir sem moderação.
Lamento por muitas vezes ter condenado meus dias.
Desperdiçando a vida em lágrimas do coração.
Amanda F.
Entende?
Eu não estou errada. Nunca.
Sei que é fácil gritar, julgar, acusar...
Eu cumpri com minhas promessas.
Fui um anjo perverso.
Desobedeci as regras por você.
No espelho era seu reflexo.
Porque tudo - tudo - era para te satisfazer.
E agora você envia um torpedo,
Dizendo que não me quer.
Tudo bem, eu supero.
Eu sabia que seria assim.
Minha razão usava auto falantes:
ELE NÃO TE MERECE MENINA!
Fui tola, insisti em não me ouvir.
O mundo perdeu um encanto.
Meu brilho dos olhos.
Mas ganhou um presente também,
A imaculada psicopata em manto branco.
Você não me conhecia tão bem.
Sou ótima em ser má.
Não te quero de volta, entende?
Eu cansei de me humilhar.
Amanda F.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Sonharé
Minha boca deseja sentir sua pele macia outra vez. Encontro-me deitada em um quarto de hotel três estrelas; no pensamento a saudade do homem que a pouco me tinha nas mãos; a mudança repentina de humor causa náuseas e lamentações. Somos um conceito inusitado do amor. O que é bom pode ser ainda melhor se nos seduzir e intrigar. Gosto de desvendar seu corpo e despertar o prazer em tocá-lo toda noite. Gostas da certeza que sempre estarei ao seu dispor. Não posso corrigir esse erro que tanto me delicia. Sou a ruína da sua vida que é vivida por outra pessoa. De ti tenho o resto e como isso me vicia! Presa estou na loucura de ser outra que te aguarda. Enquanto eu puder afagá-lo nos seios firmes que adoça seus lábios, sonharei.
Amanda F.
Amanda F.
Razão sem sensibilidade
Já reparou que nossos corpos se encaixam, como se fossemos feitos um para o outro?
Aguçou a sensibilidade auditiva e percebeu que meu tom é parecido com o seu?
Nossos peitos se contraem e relaxam na respiração equivalente.
E nossos gostos são íntimos e favorecem a igualdade de pensamentos.
Então, não rola comigo a mesma história e o mesmo sabor.
Prefiro o azedo e o amargo do que o viciante doce do seu aroma.
Eu sei que poderíamos ser felizes para sempre.
Mas eu me conformei desde cedo que príncipe não existe,
Que fantasia é para os filmes e livros que tanto assisto.
Fui moldada de acordo com as leis da razão sem sensibilidade.
Jane, dear! Eu tentei ser menos orgulhosa, mas o preconceito me dopou.
Amanda F.
Aguçou a sensibilidade auditiva e percebeu que meu tom é parecido com o seu?
Nossos peitos se contraem e relaxam na respiração equivalente.
E nossos gostos são íntimos e favorecem a igualdade de pensamentos.
Então, não rola comigo a mesma história e o mesmo sabor.
Prefiro o azedo e o amargo do que o viciante doce do seu aroma.
Eu sei que poderíamos ser felizes para sempre.
Mas eu me conformei desde cedo que príncipe não existe,
Que fantasia é para os filmes e livros que tanto assisto.
Fui moldada de acordo com as leis da razão sem sensibilidade.
Jane, dear! Eu tentei ser menos orgulhosa, mas o preconceito me dopou.
Amanda F.
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