segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Mermaid confused

Águas molham nossos corpos de fogo.
Mergulhamos nas profundas ardências dessa paixão.
Quero mais uma vez você.
Quero ouvir sua voz corrigindo-me,
Exigindo mais do que posso.
Preciso das brigas, das provocações.
Se sua boca não estiver em mim, eu já não sei.
Mas, o mar molha muito meu amor...
Oceano de desejo puro.
Sou assim, sua sereia confusa.
Sua, só sua!
Preciso precisar sempre de você.


Amanda F.

domingo, 23 de outubro de 2011

Éden

Deitar em qualquer campo florido.
Onde os pássaros cantam sem cessar.
Onde a brisa eterna viva em mim; em você.
Onde a paz caminhe comigo; com todos.
Onde não haja males; doenças; tristezas.
O lugar ideal da felicidade terna e completa do amor.
Meu amor por ti...


Amanda F.

Inércia

Não sou flexível.
Indisposta pra coisas inúteis, sou.
Então, não me chama; não me ama.
Nem deixa rolar qualquer coisa em nós.
Sou exausta de pensar em ter.
Não possuo; sou desgostosa da vida.
Vivo em mares de inércia eterna.


Amanda F.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Primeira fase

É meu futuro em jogo.
Minhas expectativas; minha vida.
Tudo será testado; explorado.
Vou seguir!
Vou ser A melhor.
Dar o meu melhor.
Foi um ano de investimento.
Agora é a HORA de fazer valer á pena.

MEU FUTURO *-*


Amanda F. Fisioterapeuta ;D

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Alde


Um lado meu faz-me despir medos e vestir fantasias.
Um lado nosso faz-me banhar em alegrias e negar preocupações.
Um lado seu faz-me bem e causa convulsões de desejos.
O lado que quero é qualquer que faça-me viver sem ilusões.

Amanda F.

Sans amour, je ne sais rien

Essas canções de amor que caem como gotas refrescantes em minha audição sensível.
Essas feições abstratas de seu corpo na penumbra da noite sem lua.
Essas palavras infinitamente repetidas e ouvidas para nosso coração acalmar.
Esses segredos escondidos dos olhos intrigantes que me segue; que eu amo olhar.
Esse desejo envolvente e dependente do nosso amor.
Essas suas carícias prolongadas e anestesiantes que causam formigamentos em mim.
Essa maneira que você controla minhas atitudes e emoções fazendo-me sempre dizer sim,
Para todo querer da alma, da mente, de nós mesmos.
Para sempre correr em mim a energia que você me dá.
Para eu perceber que é amor, e sem amor não sei mais nada.


Amanda F.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Alone


Amor, eu preciso falar
Que sem você não posso
Mas viver; respirar.
Amor, eu preciso te dizer
Que dói demais não ter
Seu toque aqui, agora.
Nem que eu corra, eu não consigo alcançar.
Meu passos são inversos dos teus traçados.
Minhas mãos escondidas, perdidas sem teu corpo.
Minha boca sofrida, calada sem tuas perguntas.
Meu colo precisando de tua atenção.
Minhas dores contidas por viver na solidão.
Amor, não preciso me explicar
Você sabe muito bem
Que sem ti não sei amar.
Amor, não deixe-me sozinha, abandonada
Se só peço uma última palavra
Me amas, sim ou não?

Amanda F.

Cala agora!

Cala minha boca com seu beijo suave
Intrigante, delirante dentro de mim.
Cala minha boca agora!
Beije-me sem pressa, como se fosse o último.
Cala minhas asneiras -palavras tolas- besteiras,
Que digo para ti...
Vem amor, vem calar minha boca maliciosa
Com seus lábios delirantes; beijos sufocantes.
Já passou da hora, de sentir seu hálito quente
Em mim dormente, até o fim.

Amanda F.

Psicológico

São fantasmas interiores
Pertubadores da minha conciência.
Tensão que abala minhas estruturas
Permitindo as fraquezas alheias.
Está quente por dentro,
Todo ar me falta enfim,
Caio - desabo!- diante desses fantasmas em mim.

Amanda F.

sábado, 1 de outubro de 2011

Chants de Mort

- Meu solitário público,
Seus corações roxos de amar, apanhar; sangram.
Como sangra não ter-te aqui!
Logo minhas músicas sooam
Em direção a ti!
Meu sigiloso sentimento sombrio que carrego.
Meus pecados que em ti deposito em sonhos.
Minhas dores que acusam a fraqueza de meu coração.
Por tudo, canto!
Canto meus pesares.
Canto minhas desilusões.
Canto o amor que não pude dar.
- Meu pequeno público mórbido,
Não lamentem essa nostalgia.
Nem sangrem por amar.
Talvez seus restos simplifiquem
Meu destino; meu pesar.
Serei o fantasma de amanhã!
Deitada dentro dessas camas eternas.
Nem morta, pois já sinto-me assim.
Dormindo e acolhendo o frio que 
Todo meu corpo excita em mim...

Amanda F.