Nas cadeias de suas palavras estou presa.
Como odeio ser refém das suas juras.
Se estou lembrada, esqueci de voltar.
Sem esses ombros, pernas e braços,
Não existe uma história real.
Ao seu lado, aos seus passos.
Ao seu respirar, aos seus abraços.
No que se refere à você, fujo.
Escondo-me dentro dos versos.
Encarar que estou amando,
É o fim pra mim.
Quando me faz rir, quando me beija.
Quando fala sobre futuro, me enfeitiça.
Não é normal, mas nunca pensei que fosse.
Sobre você, prefiro ainda disfarçar.
São canções que não me arrisco cantar.
Amor que prefiro guardar.
A.F.