segunda-feira, 30 de julho de 2012

I'm just a poor boy, I need no sympathy...

Homem mesmo é ele.
Da voz grossa, e muitas vezes fina.
Das pernas formosas.
Da sobrancelha sedutora.
"I want to break free".
Longe de qualquer preconceito.
Perto da grandeza que foi.
Homem mesmo é Freddie.
Quisera eu conhecê-lo,
Ouvi-lo cantar, arrasar, empolgar...
"Love of my life",
Excito cada parte do meu corpo.
Fazendo amor ao som das melodias.
"We are  the champions", sim!
Ele o maior ou  um dos.
Com suas letras nos encontou.
"Is this the real life?"
"Open your eyes", e aprecie a mais pura verdade.
Essa rainha vive ainda dentro de nós.
Sempre viverá "For me, For me".


Amanda F.



sexta-feira, 13 de julho de 2012

Até quando?

Eu cansei de buscar aquelas flores que um dia me prometera.
Eu sei que você não é perfeito; eu não preciso de perfeição...
Eu só preciso de mais compreensão.
Eu só queria mais um motivo para você ficar.
Eu estou a ponto de ficar louca.
Eu sei que não fomos o bastante que podíamos.
Eu fiquei sem palavras.
Eu que sempre fui um livro cheio delas.
Hoje sou um quadro em branco.
Meu lado positivo é a renovação.
O negativo é a perda.
Eu quero uma saída.
Eu preciso acreditar que ainda podemos mais.
Eu ainda te amo; sempre irei...
Mas eu não sei até quando posso viver assim.


Amanda F.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Interminável

Eu juro que tentei me concentrar em outras alternativas; almejar outros rumos, sempre o outro e não você. Mas meu bem eu também sou humana, imperfeita e cai sem querer e com muito desejo nos seus pés. É, eu não cumpri aquela antiga promessa, eu voltei. Na verdade eu sempre estive aqui, na espreita esperando algum deslize seu para finalmente me declarar de novo. Eu amo cada linha que se forma no seu rosto, cada perfume que exala esse seu corpo, cada suspiro que você dá. Ainda tenho direito de desejá-lo, não? Não me julgue assim, no fundo você sempre soube me manipular e antes mesmo de tudo ser planejado sabia que eu não iria para longe de tudo que me lembra você.


Amanda F.

Típica história de amor

Você um dia ainda me mata com essa sua maneira de me amar. Eu que não gosto muito do alvoroço, da enchente de problemas fui por ti me apaixonar. Um dos caras mais irritante, nojento e bandido; um tipo encrenca e que ainda assim é irresistível. Fez de tudo para ficar comigo e não duvido muito que tentou matar o preconceito dessas línguas afiadas que um dia quiseram nos separar. Você não é rodeado de preciosidade. Não convém o tipo solidário. Tem um não estampado na cara; mas nas minhas mãos o teu não é um sim bem sonoro. Gosto de quando estamos sozinhos, e o modo como você me fala que me ama mais do que qualquer outra. Você nunca foi muito o tipo amorzinho pra lá, meu denguinho pra cá; você faz um tipo difícil de lhe dar. Foi nessa contrariedade, nesse inverso de personalidade que me encaixei perfeitamente em você. Não adiantou muito minha mãe falar, teus amigos criticarem, nós sabíamos que seria assim, desde o momento em que você esbarrou em mim naquela fila do cinema.


Amanda F.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ópio viciante

Você me pega desprevenida.
Tenho duas opções diante de ti.
Me entregar e te amar.
Sou sua vítima preferida.
Aquela que você controla e sabe dominar.
Sou sua amante bandida,
A mulher que da sua cabeça não sai.
Tentativas tolas de me esquecer.
Jamais irá.
Sou como uma droga na sua veia amor.
Presa na sua mente e com efeito duradouro.
Se eu acabar, você me pega de novo.
Me usa e me domina.
Me cheira e me aplica devagar.
Vou invertendo aos poucos o jogo,
Sendo agora a que irá te manipular.
Nosso amor é assim.
Um provocando o outro.
Tomando e mastigando essas loucuras que nos pertence.
Abusando do ópio viciante.
Você que não me larga mais,
E eu tenho você pleno na minha mente.



Amanda F.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Conscientemente iludida

Estranha voz essa sua.
Nunca ouvi ela assim.
Um pouco cansada, um pouco fria.
Tudo pouco, demais pra mim.
Estranho olhar esse seu.
Nem sequer desviou para minhas pernas.
Já não és o mesmo que ontem.
Ocultando algo que sei que existe.
Você foi aos poucos me dando sinais.
No início eu tentei me enganar.
Encobri-los me pareceu algo melhor.
Apagá-los eu não consegui.
E agora você vem com uns olhares
Umas vozes sem vontades.
Tão perdido e exausto de mim.
Eu perdi esse jogo, eu sei.
Mas eu ainda gosto de você.
Não quero deixar esse conforto dos seus braços.
Preciso debruçar-me no peito seu.
Mas isso já não me pertence, você.
Vou permitir sua partida.
Não precisa se desculpar.
A culpa é toda minha.
Enganei você, o amor, a minha sensatez.
Tudo para não ferir meu orgulho.
Você que sempre foi condescendente comigo
Não merecia tudo isso.
Então vá meu amor, e não volte nunca mais.
Suportarei sozinha, e dessa vez estarei consciente disso.




Amanda F.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Ainda bem

Você nem deixou minha esperança surtir efeito.
Abandonou os laços invisíveis do amor.
Pegou suas coisas velhas e sujas e foi.
Deixou marcas de botas surrada.
Eu jurava ser perfeita nossa conexão.
Acreditei por tanto tempo nisso que ainda não acredito.
Você foi cruel dizendo aquelas coisas para mim.
Eu morreria por ti, mas hoje prefiro te ver morrer.
Não há bebida que apague minha memória.
Lembro-me agora do que me chamou.
Sua mãe, sua mãe essa sim é tudo isso.
Eu explodo e deixo minhas cinzas sufocarem você.
É loucura acreditar que o amei por um dia sequer.
Não poderia ser mais perfeito me livrar de ti.
Por sorte você levou tudo, menos meu coração.
Agora eu acredito no poder do egocentrismo.
Sou independente da sua existência.
Vou virar meu mundo de ponta cabeça.
Comprar novos vestidos e mudar meu cabelo.
Cansei da imagem certinha do passado sem sal.
Você saiu antes, e ainda bem que foi esse o final.


Amanda F.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Natural

O que houve com meu instinto? Naturalmente eu devia odiar esse seu sarcasmo estampado tão claramente. Eu devia arranhar as suas palavras cuspidas que me prendem. Eu devia, mas não consigo. E porque? Houve um tempo que eu ouvia aquela voz baixinha chamada razão. Atualmente estou embaralhada nesse jogo chamado amor. Não posso agir como antes, pois sua existência é um choque de prazer em mim. Carrego portanto esse nariz erguido, finjo que tudo não é comigo - com você. Só me resta morrer  aos poucos cada vez que ouço sua voz tão rouca sussurrar meu nome. Resta o fim do meu mundo para nascer o seu universo em mim. Vou despir minha pele e me jogar com toda força, com todo ar, com todo ódio e provar de uma vez da minha inútil tentativa de esconder o que sinto por ti.


Amanda F.